O Campinarte é independente. Não recebe subvenção de nenhuma prefeitura, governo de estado e muito menos do governo federal. Não somos uma organização não governamental, fundação, associação ou centro cultural e também não somos financiados por nenhum partido político ou denominação religiosa. Não somos financiados pelo tráfico de drogas ou milicianos. Campinarte Dicas e Fatos, informação e análise das realidades e aspirações comunitárias. Fundado em 27 de setembro de 1996 por Huayrãn Ribeiro.

Pesquisar este blog

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Em excesso, pensamento negativo afeta neurônios e prejudica saúde

As consequências de nível nacional do pessimismo, nós estamos conseguindo ver bastante bem: retração da economia, demissões, inflação e todas as outras más notícias que os jornais têm trazido nos últimos meses. Mas esse sentimento também tem efeitos muito nocivos para o nosso organismo.
O pessimismo, se mantido por muito tempo, pode chegar a danificar o cérebro. “Ele funciona como um fator estressor de pequena quantidade e longa duração. Os neurônios possuem uma camada de proteção neurológica. Se a pessoa mantiver um estresse crônico como esse, vai haver uma diminuição dessa proteção”, explica o psiquiatra Kalil Duailibi, diretor científico do departamento de psiquiatria da Associação Paulista de Medicina.
A consequência direta disso é que essa pessoa fica muito mais propensa a desenvolver qualquer tipo de doença neuronal, principalmente a depressão. Acima de três meses de exposição a esse tipo de estresse, já é possível verificar esse tipo de dano. Com seis meses de exposição, ele certamente ocorrerá.
Uma pesquisa publicada no periódico “Science Translational Medicine” conseguiu provar que os pensamentos negativos afetam a eficácia de tratamentos. Os pesquisadores submeteram um grupo de 22 voluntários saudáveis a uma dor nas pernas causada por um feixe de calor.
Em uma etapa do estudo, aplicaram nos voluntários um potente analgésico – que aliviou a dor dos participantes. Em um segundo estágio, os pesquisadores mentiram aos voluntários, dizendo que o medicamento seria interrompido. Inacreditavelmente – já que eles ainda estavam sob efeito da droga –, os participantes relataram um aumento agudo da dor.
A pesquisa comprovou que, quando a pessoa espera que vá sentir dor ou que o tratamento não vá funcionar, de fato, essa expectativa se torna realidade. Apesar de o experimento ter sido realizado com um grupo pequeno de voluntários e de ser específico para a dor, a comunidade científica acredita que as conclusões valham para outros tipos de tratamentos.
Outro que sofre os efeitos do pessimismo é o coração. O estudo Women Health Status, realizado com 97 mil mulheres, conseguiu demonstrar que as participantes otimistas tiveram 10% a menos de chances de um infarto e 15% menos chances de mortalidade de uma forma geral. É como se os otimistas tivessem um bônus de vida.
“Na medicina tradicional chinesa, determinados fatores comportamentais sempre foram considerados importantes. Mas, para nós, isso é uma coisa muito nova, é algo que estamos redescobrindo”, afirma o cardiologista Antonio Gabriele Laurinavicius, membro da equipe de medicina preventiva do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Por que o pessimismo está ligado à doença cardíaca ainda não está claro para a ciência, mas há algumas hipóteses. “Essas pessoas também mostraram ter um estilo de vida menos saudável. Outra possibilidade tem a ver com o fato de esses sentimentos negativos levarem a um excesso de radicais livres no sangue, que prejudicam o metabolismo e elevam a doença. “O que podemos concluir é que ser otimista é um bom negócio”, afirma Laurinavicius.
Maioria vê luz no fim do túnel
Uma enquete feita durante os dias 24 a 27 de agosto pelo portal O TEMPO mostrou que, diferentemente do que se poderia imaginar, a maioria dos internautas (56%) se disse otimista com relação à própria vida nos próximos meses. Mas o percentual dos pessimistas é alto: 44%. Responderam ao portal 1.206 pessoas.
O administrador de empresas e consultor de negócios João Gabriel Almeida, 30, percebe insegurança além do pessimismo. “Perdi alguns clientes que estão querendo ver como o mercado vai ficar, pois querem contar com o dinheiro para o caso de alguma emergência”, conta ele, que diz também estar se atendo aos gastos básicos com sua esposa, Michele Vilas Bôas, e a filha, Ana Luisa.
Mas ele acredita que isso vai mudar. “Acho que vamos passar talvez um ano e meio nessanebulosidade. Daqui a uns dois anos, as coisas vão voltar ao seu lugar”.
A operadora de câmbio Danielle Santana, 35, é mais pessimista. “O que me incomoda bastante é o fato de trabalharmos muito e não sermos recompensados como deveríamos. Pagamos muitos tributos e não vemos nada. Não conseguimos desenvolver as coisas dentro do país. A impunidade é um absurdo”, cita.
Trabalhando em um banco, ela nem consegue enxergar luz o fim do túnel. “Temos uma doença crônica política. Isso tem que ser mudado. A reforma política é importante, e precisamos saber quando ela virá”, afirma

domingo, 30 de agosto de 2015

Vacinas contra gripe reduzem risco de ataque cardíaco, segundo estudo

11051474w.jpg
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW) demonstrou que estas vacinas antigripais têm 29% de efetividade na prevenção de ataques cardíacos, um nível quase similar ao de outras medidas preventivas.
ADVERTISEMENT

Estudos prévios assinalam que a efetividade das estatinas, fármacos usados para diminuir o colesterol, como prevenção secundária de ataques cardíacos é de 25%, enquanto a dos produtos contra a hipertensão se situa entre 15% e 18% e a dos métodos para deixar de fumar em 26%.
Estas conclusões se desprendem da análise realizada pela equipe da UNSW em diversos casos internacionais de controle para estudar os nexos entre a gripe e as vacinas, assim como com os ataques cardíacos, segundo um comunicado da universidade australiana.
Os cientistas da UNSW descobriram que muitos dos pacientes com ataques cardíacos tinham contraído a gripe pouco antes desse incidente.
"As vacinas antigripais são seguras, efetivas e acessíveis. Com base nas descobertas do estudo, todas as pessoas com mais de 50 anos deveriam considerar se vacinar, especialmente se estão em risco de ter ataques cardíacos", comentou a autora do estudo, Raina MacIntyre.
Pesquisas prévias assinalam que a gripe contribui para que o coração bata com maior rapidez e se produzam com maior facilidade coágulos sanguíneos, o que pode bloquear artérias que já estão obstruídas.
MacIntyre destacou que "mesmo que uma pessoa (mais velha) tenha um peso saudável e careça de antecedentes familiares de ataques cardíacos, pode ter um engrossamento de suas artérias sem sabê-lo".

sábado, 29 de agosto de 2015

Cursos de medicina serão avaliados in loco em 2016

- Mesmo universidades bem avaliadas receberão visita do Ministério da Educação

O ministro da Educação (MEC), Renato Janine Ribeiro, anunciou nesta quarta-feira mudanças na avaliação dos cursos e estudantes de medicina. De acordo com ele, todos os cursos da área serão avaliados in loco em 2016. A secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Marta Abramo, explicou que mesmo os cursos que tenham histórico de boas notas não serão dispensados da avaliação. O ministério anunciou também mudanças na avaliação dos estudantes de medicina. Os alunos do segundo, quarto e sexto ano (o último do curso) passarão por exames bienais. “Dada a relevância da medicina, dado que ela está lidando com a vida das pessoas, decidimos avaliar três vezes ao longo do curso. A nossa rigidez em termos de qualidade dos cursos de medicina vai ser muito grande”, afirmou o ministro Renato Janine. Outra novidade é que para cada aluno que se formar, a instituição de ensino terá que disponibilizar uma vaga de residência. “Se temos uma faculdade com 50 vagas e a residência é de dois anos, precisaremos ter, na verdade, 100 vagas de residência – metade para o primeiro ano e metade para o segundo ano”, disse o ministro. A intenção do governo, segundo o ministro, é que todos os alunos tenham acesso à residência. Sobre os cursos de medicina no âmbito do Programa Mais Médicos, o Ministério da Educação aponta que o edital de 2015 tem mais de 16 mil vagas em instituições no interior do país e mais de dez mil vagas nas capitais. “O aumento das vagas é muito grande, mas é importante ressaltar que tudo isso se faz com qualidade”, afirmou o ministro. De acordo com Renato Janine, um dos objetivos é descentralizar o ensino de medicina, ampliando o número de cursos e vagas no interior do país. O ministro rebateu críticas feitas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre as exigências para a criação de cursos. De acordo com o conselho, 25 escolas não atendem ao critério de cinco leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) para cada aluno de medicina matriculado. Segundo o ministro, a exigência é ter, na região de saúde (que pode reunir mais de um município), pelo menos cinco leitos do SUS por aluno e três estudantes por equipe de atenção básica, além de serviços de urgência e emergência ou pronto-socorro, o que significa que, dentro de uma distância razoável, onde se possa fazer o deslocamento com rapidez, pode ser utilizada a estrutura de saúde existente na região.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Vacina universal para a gripe a caminho

Ainda falta confirmar a eficácia nos humanos, mas os testes em animais já começaram. Se tudo correr bem, dentro de três anos haverá uma vacina universal contra todos os tipos da gripe.
Até agora, as duas equipas de investigadores norte-americanos (cujos trabalhos foram publicados nas revistas ‘Science’ e ‘Nature’) conseguiram provar a eficácia da vacina, prevenir mortes e reduzir os sintomas em ratos e macacos. Para os investigadores, a vacina poderá ainda ajudar a prevenir pandemias de vírus de gripe capazes de passar de porcos ou pássaros para o ser humano.
A atual vacina, criada anualmente, não dá uma proteção a longo prazo, uma vez que o vírus muda constantemente. Para a nova vacina, os cientistas centram-se numa parte da molécula do vírus que sofre menos alterações.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Novo exame de sangue detecta retorno de câncer de mama

Divulgação
Cientistas da organização britânica Institute of Cancer Research encontraram traços de câncer de mama em um grupo de mulheres oito meses antes do provável período em que ele normalmente seria detectado.
O estudo acompanhou 55 mulheres que já tinham tido esse tipo de câncer. Dessas, 15 enfrentaram retornos dos tumores, e 12 foram diagnosticadas pelo novo teste muito antes, segundo o estudo divulgado na publicação Science Translational Medicine.
A vantagem de se detectar a reincidência antes significa que tratamentos como quimioterapia podem ser administrados mais cedo, aumentando a chance de sobrevida do paciente.
A recidiva pode ocorrer quando uma cirurgia não consegue retirar todo o tumor ou se ele já tiver se espalhado para outras partes do corpo.

Sobre as três mulheres que não tiveram o retorno detectado pelo exame de sangue, os cientistas acham que isso ocorreu porque o câncer se espalhou para o cérebro, onde um mecanismo de proteção impediu que os traços de câncer chegassem à corrente sanguínea.
Esperança

Apesar de os cientistas dizerem que pode demorar anos para esse exame ficar disponível ao público, eles estão esperançosos de que o teste possa ajudar a aprimorar tratamentos personalizados contra o tumor e ajudar na busca da cura do câncer.
No teste, é analisado o DNA que sofreu mutação do tumor; em seguida, traços dessa mutação são rastreados no sangue.
Co-responsável pela pesquisa, Nicolas Turner disse: "A questão-chave é: estamos identificando essas mulheres sob risco de recidiva cedo o suficiente para lhes dar a chance de um tratamento que evite a volta do câncer?"
"Nossa proposta é tratar disso em estudos futuros. Mas agora estamos falando sobre um princípio que pode ser aplicado a qualquer tipo de câncer que foi vencido em um tratamento inicial mas que pode retornar no futuro."
Um exame de sangue é relativamente barato, mas investigar o DNA de um tumor ainda é bastante caro. No entanto, esse procedimento está ficando cada vez mais barato à medida que cada vez mais a medicina está procurando tratar tumores com medicamentos que miram especificamente mutações específicas.
Para o oncologista Nick Peel, da instituição Cancer Research UK, "encontrar maneiras menos invasivas de diagnosticar e monitorar o câncer é crucial e amostras sanguíneos estão surgindo como um caminho possível para reunir informações cruciais sobre a doença, pescando fragmentos do DNA do tumor ou células cancerosas que passaram para a corrente sanguíneo".

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Igreja Católica Jesus Bom Pastor - 30 Anos (Nova Campinas)

As poderosas lentes do Campinarte captaram dia 23 de agosto em Nova Campinas evento comemorativo aos trinta anos da Igreja Católica Jesus Bom Pastor.
Com uma programação recheada de atrações a população disse presente correspondendo plenamente às expectativas da organização.
O ponto alto ficou por conta da Santa Missa(Padre Jairo) mas, destacamos também (dentre as atrações) - Vídeo - Madre Tereza de Calcutá / História da Comunidade. Isso sem falar no delicioso cozido e a parte musical. Confira algumas imagens:












sexta-feira, 21 de agosto de 2015

OUVIDOR MUNICIPAL / Carlos Alberto de Senna Costa (Duque de Caxias)

unnamed 9

Nascido em Duque de Caxias, Carlos Alberto de Senna Costa, conhecido como Bigu Senna, sempre participou ativamente da política do município. Um líder comunitário nato com passagens pela Presidência da Associação de Moradores do São Bento.
Em sua trajetória, a atuação na diretoria do Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional do Estado do Rio de Janeiro (Senalba-RJ).
Formado em Ciências Biológicas, trabalhou por 29 anos no Centro Panamericano de Febre Aftosa / Organização Panamericana da Saúde (OPAS), incluindo a atuação no laboratório de diagnóstico e produção.
No currículo, leva ainda o cargo de assessor especial da Presidência da Faetec, posto no qual desenvolveu um importante trabalho de integração e reordenação das unidades que oferecem cursos de qualificação profissional.
No cargo de ouvidor-geral desde novembro de 2014, Bigu Senna  conseguiu um novo espaço para o funcionamento da Ouvidoria, garantindo, inclusive, uma sala voltada especialmente para o atendimento presencial e outra para o Call Center.
Foi capacitado no curso de Gestão e Prática em Ouvidoria, oferecido pela Escola de Administração Fazendária (Esaf), em parceria com a Ouvidoria Geral da União / Controladoria Geral da União (CGU). 



Endereço: Alameda Dona Esmeralda, 206 - Jd. Primavera - Duque de Caxias / RJ - Cep: 25215-260
Tel: (21) 2773-6337
Atendimento presencial ao público: segunda a sexta de 9h as 17h

E-mail:

ouvidoria@duquedecaxias.rj.gov.br

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Campinarte Saúde / Poliomielite - Causas, Sintomas e Tratamentos

Poliomielite é uma doença viral que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total. Apesar de também ser chamada de paralisia infantil, a doença pode afetar tanto crianças quanto adultos.

A poliomielite foi praticamente erradicada em países industrializados com a vacinação de crianças, inclusive no Brasil, onde a vacina contra a doença foi incorporada à caderneta de vacinas obrigatórios. Mas o vírus causador, no entanto, ainda pode ser encontrado em países da África e da Ásia.

De acordo com o Ministério da Saúde, o último caso de poliomielite registrado no Brasil aconteceu em 1989. Atualmente, a cobertura vacinal brasileira contra pólio é acima dos 95% - considerada um exemplo para o restante do mundo.

No mundo todo, o cenário da doença também melhorou radicalmente. O número de casos da doença em todo o globo caiu 99% desde 1988, passando de 350 mil para 406 notificados em 2013, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Tipos

A infecção pelo poliovírus não leva, necessariamente, à paralisia infantil. Existem dois tipos principais da doença:

  • Poliomielite paralítica
  • Poliomielite não-paralítica

Causas

A poliomielite é uma doença causada pela infecção do poliovírus, que se espalha por contato direto pessoa a pessoa e também por contato com muco, catarro ou fezes infectadas.

O vírus entra por meio da boca e do nariz e se multiplica na garganta e no trato intestinal. Dali, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro. Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia nos membros inferiores. A pólio pode, inclusive, levar o indivíduo à morte se forem infectadas as células nervosas que controlam os músculos respiratórios e de deglutição.

O período de incubação do vírus, ou seja, tempo que leva entre a infecção e surgimento dos primeiros sintomas, varia de cinco a 35 dias, mas a média é de uma a duas semanas.

O poliovírus pode ser transmitido por meio de água e alimentos contaminados ou pelo contato direto com uma pessoa infectada. A doença é tão contagiosa que pode ser pega no ar, principalmente por pessoas que convivem com portadores do vírus. Quem tem poliomielite pode transmitir a doença semanas após a infecção.

Fatores de risco

Uma pessoa está em maior risco de contrair poliomielite se não foi devidamente imunizada contra a doença. Em áreas com más condições de saneamento básico e com ausência de programas de imunização, a população torna-se mais vulnerável ao poliovírus, principalmente crianças até os cinco anos de idade – daí o nome “paralisia infantil”. Mulheres grávidas, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como portadores de HIV, são especialmente suscetíveis a contrair a doença.

Sem a vacina, outros fatores também podem aumentar o risco, como:

  • Viajar para uma área onde a poliomielite é comum
  • Viver ou cuidar de alguém que possa estar infectado com o poliovírus
  • Ter extraído as amígdalas por amigdalectomia
  • Estresse extremo ou a atividade física extenuante após ter sido exposto ao vírus, uma vez que o esgotamento pode deprimir o sistema imunológico e tornar o corpo mais vulnerável à infecção.

                                            Sintomas de Poliomielite

Embora a poliomielite possa causar paralisia e até mesmo a morte, a maioria das pessoas infectadas com o poliovírus não fica doente e não manifesta sintomas, de modo que a doença passa muitas vezes despercebida.

Poliomielite não-paralítica

A maior parte das pessoas que foram infectadas pelo poliovírus apresenta o tipo não-paralítico da doença. Muitas vezes a pessoa não manifesta nenhum sintoma, e quando os sinais da doença aparecem, eles geralmente são muito similares aos sintomas da gripe e de outras doenças virais leves ou moderadas. Os sinais e sintomas, que costumam durar de um a dez dias, incluem:

Poliomielite paralítica

Em casos raros, a infecção pelo poliovírus leva à poliomielite paralítica, a forma mais grave da doença. Poliomielite abortiva, como também é chamada, recebe diferentes nomes dependendo da parte do corpo afetada: a medula espinhal (poliomielite espinhal), o tronco cerebral (poliomielite bulbar) ou ambos (poliomielite bulbospinal).

Sinais da poliomielite paralítica, como febre e dor de cabeça iniciais, muitas vezes imitam os da poliomielite não-paralítica. Dentro de uma semana, no entanto, os sintomas específicos de poliomielite paralítica aparecem, incluindo:

  • Perda dos reflexos
  • Dores musculares graves ou fraqueza
  • Membros soltos e flácidos, muitas vezes pior em um lado do corpo.

Síndrome pós-pólio

Síndrome pós-pólio é um conjunto de sinais e sintomas incapacitantes que afetam algumas pessoas vários anos após a poliomielite (uma média de 35 anos). Os sintomas mais comuns dessa síndrome incluem:

                                             Buscando ajuda médica

Certifique-se de verificar com um médico de confiança as recomendações de vacinação contra poliomielite antes de viajar para uma região em que o vírus ainda não foi erradicada.

Fique atento também aos sinais da doença. Procure assistência médica urgentemente se:

  • Seu filho não completou a série de vacinas de pólio, essencial para protegêlo do poliovírus
  • Seu filho tiver uma reação alérgica após receber a vacina contra a poliomielite
Procure um médico também se você tem perguntas sobre a vacinação de adultos ou outras preocupações sobre a imunização contra a poliomielite e se você já teve poliomielite anos atrás e agora está apresentando sinais típicos da síndrome pós-pólio, como fraqueza e fadiga inexplicável.

Na consulta médica

Se seu filho não tiver sido vacinado contra poliomielite, marque uma consulta com um pediatra o quanto antes para fazê-lo. Se você ou seu filho apresentarem qualquer um qualquer sintoma similar ao da síndrome pós-pólio, procure um especialista imediatamente. No consultório, tire todas as suas dúvidas quanto à pólio e responda adequadamente às perguntas que o médico poderá fazer sobre seu filho, como essas:

  • Quando os sintomas dos sintomas descritos de poliomielite paralítica ou, no seu caso, começaram?
  • Os sintomas estão melhorando ou piorando com o passar do tempo?
  • Você e seu filho viajaram recentemente para fora do país? Onde?
  • Você e seu filho foram vacinados contra poliomielite?

Diagnóstico de Poliomielite

Os médicos muitas vezes conseguem reconhecer poliomielite por meio da observação dos sintomas, tais como dor e rigidez no pescoço, reflexos anormais, lentos ou inexistentes e dificuldade de deglutição e respiração. Para confirmar o diagnóstico, uma amostra de secreções da garganta, fezes ou líquido cefalorraquidiano - um líquido incolor que envolve o cérebro e a medula espinhal - é enviada para análise laboratorial, em que é confirmada a presença do poliovírus ou não.

Tratamento de Poliomielite
Não existe cura para poliomielite, por isso o foco do tratamento reside em diminuir a sensação de desconforto, acelerar a recuperação e garantir a qualidade de vida do paciente. O tratamento deve ser iniciado o quanto antes para evitar complicações, mesmo porque, se uma pessoa infectada com o vírus não for atendida ao primeiro sinal da doença, ela estará sob risco aumentado de morte. Cuidados caseiros e acompanhados pelo médico podem ajudar na recuperação do paciente com pólio.

Convivendo/ Prognóstico

Uso de analgésicos para aliviar a dor
Ventiladores portáteis para auxiliar na respiração
Exercício moderado (fisioterapia) para evitar deformações e perda da função muscular, em caso de poliomielite paralítica
Dieta nutritiva.
Complicações possíveis
Poliomielite paralítica pode levar à paralisia muscular temporária ou permanente, incapacidade e deformidades dos quadris, tornozelos e pés. Embora muitas deformidades possam ser corrigidas com cirurgia e fisioterapia, esses tratamentos podem não ser opções em algumas partes do globo, especialmente países não industrializados, onde a pólio ainda é comum. Como resultado, as crianças que sobrevivem à poliomielite pode passar a vida com deficiências graves.
Expectativa
O prognóstico depende do tipo de poliomielite e do local afetado pelo vírus. Se a medula espinhal e o cérebro não estiverem envolvidos, o que acontece em mais de 90% das vezes, a recuperação completa é bastante possível.                                
O envolvimento do cérebro ou da medula espinhal é uma emergência médica que pode resultar em paralisia temporária ou permanente e até mesmo em morte (normalmente por dificuldades respiratórias).

A paralisia é uma consequência mais comum que a morte. A infecção em uma parte alta da medula espinhal ou no cérebro aumenta o risco de problemas respiratórios.

Prevenção

Prevenção

A imunização contra a pólio, feita com vacinas, previne efetivamente a poliomielite na grande maioria das pessoas. Fique atento às campanhas nacionais de vacinação, que acontecem anualmente.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Apesar de ter recebido mais de R$ 250 milhões de verbas federais para a educação, Caxias tem um dos piores índices de educação (Ideb/MEC) no Estado do Rio de Janeiro

MPF e MP-RJ expedem recomendações para melhoria da educação em Duque de Caxias
O projeto Ministério Público Pela Educação (MPEduc) está em sua penúltima etapa em Duque de Caxias (RJ), quando são expedidas recomendações para assegurar a melhoria nas escolas. Essa etapa ocorre após a análise de informações coletadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPRJ) por meio de audiências públicas e formulários preenchidos pelas escolas. O resultado desse diagnóstico foi a expedição de sete recomendações ao Município de Duque de Caxias e ao Estado do Rio de Janeiro, orientando-os quanto à melhoria na qualidade da educação em 70 unidades de ensino situadas no município, como adequações na estrutura física e pedagógica, bem como adaptações necessárias para inclusão de alunos deficientes. 
Na última etapa do MPEduc em Caxias, serão realizadas novas audiências públicas para avaliar os resultados obtidos e serão tomadas as medidas judiciais cabíveis.
As recomendações conjuntas orientam sobre a melhoria da situação estrutural das unidades de ensino; adequação do número de estudantes por sala de aula; cumprimento da carga horária mínima anual; acessibilidade arquitetônica das unidades escolares; implementação das salas de recursos multifuncionais e capacitação de professores; acessibilidade em relação aos materiais didáticos e pedagógico, bem como nas comunicações e informações relacionados aos alunos inclusos e recomendação ao Conselho Municipal de Alimentação Escolar.
No primeiro semestre, após audiências públicas e coleta de informações por formulários, foram diagnosticados diversos problemas nas escolas de Caxias, como a falta de água e transporte. Apesar de ter recebido mais de R$ 250 milhões de verbas federais para a educação, Caxias tem um dos piores índices de educação (Ideb/MEC) no Estado do Rio de Janeiro. Enquanto a média de estudantes do 5º ano que aprenderam português no Brasil é de 37% e no Rio de Janeiro é de 41%, em Caxias o índice é de 31%. Para alunos do 9º ano, a distância aumenta: 22% Brasil, 25% Rio de Janeiro e 16% Caxias.
Em matemática, os estudantes de Caxias se saíram ainda piores. A média do Brasil é de 33% e do Rio é de 38% para alunos do 5º ano, enquanto o de Caxias é de 29%. Já os alunos do 9º ano tiveram desempenho 50% menor se comparados com outros estudantes do Estado, com 14% para o Rio de Janeiro e 7% para Caxias.


Lembra de Mim? / Roníldo Lanches - Nova Campinas


Roníldo – Esse está muito VIVO.
Tricolor muito bem humorado e sempre com uma piada na ponta da língua.

Essa foto foi tirada no final dos anos 90 (1998 ou 1999)


domingo, 16 de agosto de 2015

Lembra de Mim? / Daniel - Flamenguista - (Nova Campinas)


Daniel – Esse está firme e forte.
Figura muito conhecida pela população de Nova Campinas é morador da Rua J.
Flamenguista doente já faz parte daquele grupo de pessoas "folclóricas" comuns em qualquer bairro.
Essa foto foi tirada em 2009