O Campinarte é independente. Não recebe subvenção de nenhuma prefeitura, governo de estado e muito menos do governo federal. Não somos uma organização não governamental, fundação, associação ou centro cultural e também não somos financiados por nenhum partido político ou denominação religiosa. Não somos financiados pelo tráfico de drogas ou milicianos. Campinarte Dicas e Fatos, informação e análise das realidades e aspirações comunitárias. Fundado em 27 de setembro de 1996 por Huayrãn Ribeiro.

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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Museu Vivo do São Bento

CASA DO ADMINISTRADOR

A chamada “Casa do administrador”, primeiro ponto de visitação do roteiro sugerido dentro do percurso do Museu Vivo do São Bento é um imóvel que como o nome sugere serviu de moradia para o administrador do Núcleo Colonial São Bento, projeto getulista de reassentamento agrícola getulista criado em 1932 e extinto em 1960. Construída ao longo dos anos 50, dispõe de ampla varanda aberta e cômodos espaçosos e arejados. Localizava-se na entrada principal do Núcleo, próximo ao seu portal principal, de onde a entrada e saída de moradores e visitantes podia ser monitorada e disciplinada..
Hoje a edificação situa-se no campus da FEUDUC e abriga a “Casa da Pesquisadora Marlúcia Santos de Souza”, instância de pesquisa da Faculdade voltada para integrar as áreas de conhecimento da Instituição e coordenar esforços de pesquisa sobre a Baixada Fluminense.


COMPLEXO – CASA DE VIVENDA DA FAZENDA SÃO BENTO DO IGUAÇU E CAPELA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS DE COR
A majestosa Casa de Vivenda do Engenho São Bento do Aguassú foi construída entre os anos 1754 e 1757. O engenho por sua vez foi assentado ainda em 1565 por Cristovão Monteiro, lugar-tenente de Estácio de Sá, tendo recebido essa sesmaria em agradecimento por sua participação na luta e expulsão dos franceses que exultou na fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Em 1591, essas terras passam a administração da Ordem de são Bento.
Esse bela edificação, que se espraia pela rua principal do bairro São Bento, é um raro exemplar da arquitetura colonial voltada a produção do açúcar no Sudeste do Brasil e o único ainda em pé e relativamente completo, apesar de sua conservação ainda não ser a ideal, ao longo de todo o Recôncavo da Guanabara.
Ao seu lado a belíssima Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Homens de Cor. Sua edificação ocorreu ao longo do século XVII, quando integrou a freguesia de Santo Antonio de Jacutinga como capela filial dessa matriz, em terras pertencentes aos municípios de Duque de Caxias e Belford Roxo, tornando-a um raro exemplar da arquitetura religiosa barroca na região e no estado do Rio de Janeiro.
O Complexo atualmente encontra-se sob a gestão da Diocese de Duque de Caxias assim como a Casa de Formação São Francisco de Assis em anexo. Nas dependências da Casa podem ser visitadas exposições que apresentam a trajetória histórica da Fazenda São Bento e da região como um todo ao longo dos séculos XVII, XVII e XIX apresentada como área de passagem da produção aurífera e cafeeira desenvolvida ao longo desse período.


TULHA PRINCIPAL 
A chamada “Tulha Principal” é uma ampla edificação situada diante da Fazenda São Bento que servia de local de armazenamento da produção dessa unidade produtiva. Ao longo da instalação do Núcleo Colonial São Bento foi reformada e ampliada ganhando suas feições arquitetônicas atuais. Atualmente abriga equipamentos da Secretaria de Obras do município de Duque de Caxias e avizinha-se de duas outras edificações menores que aguardavam as mesmas funções de armazenamento.
Em 2008 foi oficialmente incorporado ao Museu Vivo de São Bento estando sob sua administração direta. Destina-se, dentro do plano estratégico do uso cultural dos espaços do Museu, a abrigar o projeto “Armazém Cultural” que pretende ser um espaço de abrigo de espetáculos culturais com área de palco externo e espaços internos divididos em salas para aulas de teatro, sala de cinema, café literário e espaços de exposições fixas e itinerantes.


FARMÁCIA
A edificação funcionou até o século XIX como mais um espaço de armazenamento da Fazenda e no século XX como Farmácia de manipulação de quinina usada no combate as endemias que assolavam a região. Ao longo da existência do Núcleo Colonial foi utilizado como Farmácia e Posto Médico para atender as necessidades dos moradores. Após a década de sessenta do século XX, com a extinção do projeto do Núcleo, passa para administração municipal abrigando nos anos setenta e oitenta projetos de recuperação de jovens em situação de risco ( RENASCER/REVIVER). Assim como a tulha principal esse imóvel encontra-se, desde 2008, sob a administração direta do Museu vivo do São Bento onde se projeta a instalação de área museal destinada a apresentar a História da Cidade e da Educação da Cidade e da Baixada Fluminense.


TELÉGRAFO
Atualmente residência particular o imóvel abrigou ao longo dos anos 40 e 50 uma unidade de Telegrafia do governo Federal que servia ao Núcleo colonial em particular e ao município do Rio de Janeiro, nessa época capital do país, como um todo. O pesquisador Rogério Torres afirma que a notícia do fim da segunda Guerra Mundial chegou ao país através dessas instalações.


SEDE ADMINISTRATIVA DO MUSEU VIVO DO SÃO BENTO
A edificação erguida ao longo da década de 40, serviu originalmente como espaço de trocas realizadas pelas cooperativas dos colonos do Núcleo Colonial São Bento. Na década de 50, foi transformada em escola para os filhos dos colonos recebendo o nome da esposa do administrador do Núcleo, Nísia Vilela Fernandes. Nos anos 70, a escola foi municipalizada e nos anos 90 transferida para um imóvel novo situado ao lado da FEUDUC.
Hoje suas dependências abrigam as instâncias administrativas do MUSEU VIVO DO SÃO BENTO, do Centro de Referência Patrimonial e Histórico do Município de Duque de Caxias (CRPH), do Centro de Pesquisa, Memória e História da Educação de Duque de Caxias e da Baixada Fluminense (Cepemhed) e do Arquivo Público Municipal e guarda em suas paredes e espaços internos, através de imagens, objetos e símbolos, inúmeras referências da História, Cultura e Patrimônio da cidade de Duque de Caxias e da Baixada.


CASA DO COLONO
Vizinha a sede administrativa do Museu Vivo do São Bento, temos uma das casas remanescentes de um conjunto de 70 que foram construídas pelo Ministério da Agricultura, nos anos 40, para serem ocupadas pelas famílias dos colonos e funcionários do Núcleo Colonial São Bento. Essas residências formavam um conjunto padronizado, desprovidas de cercas, pintadas de branco e azul e dispunham cômodos, de dimensões modestas, divididos em uma pequena varanda frontal, sala, dois quartos e cozinha que tinha, originalmente, um fogão de lenha.
Quando o Núcleo foi extinto nos anos 60, os moradores permaneceram e as casas foram sendo modificadas e ampliadas perdendo assim, na maioria dos casos, seu padrão arquitetônico original. A casa vizinha a sede do Museu é uma das poucas que mantém seu padrão original. O que se pretende é musealizá-la, tornando-a uma Casa Museu que apresente aos visitantes os aspectos da vida cotidiana das famílias dos colonos e funcionários do Núcleo Colonial.


ESPORTE CLUBE SÃO BENTO
As edificações do atual Esporte Clube São Bento serviram, em tempos coloniais, como casa de Farinha da Fazenda São Bento do Iguaçu. Durante as obras de instalação do Núcleo Colonial São Bento, nas décadas de 30 e 40, serviu de abrigo aos trabalhadores construtores das demais instalações do Núcleo e seus primeiros colonos solteiros. Em 1948, suas instalações foram ampliadas e constituiu-se o Esporte Clube São Bento para servir de área de
lazer da comunidade. Ao longo das décadas, o espaço abrigou festas de casamento, bailes de carnaval e eventos sociais, e para exibição de filmes.
Em seu campo de futebol, além dos jogadores amadores da própria comunidade e atletas do próprio Esporte Clube São Bento, atuaram expoentes do futebol nacional, como o craque Garrincha e Roberto Dinamite, cuja família, que ainda vive no bairro, é uma das que constituíram o grupo de moradores originais do Núcleo.


SÍTIO ARQUEOLÓGICO SAMBAQUI DO SÃO BENTO
O sítio arqueológico Sambaqui do São Bento é uma riqueza patrimonial da cidade, da região e do país. Trata-se de um sítio arqueológico de encosta formado por empilhamento de conchas de moluscos, carapaças de crustáceos, ossos de peixes, aves e pequenos mamíferos, que foi progressivamente coberto por solo e vegetação e que revela os aspectos da vida dos primeiros habitantes do litoral brasileiro, os chamados “Povos do Sambaquis”. A palavra sambaqui, na língua tupi, significa literalmente “montanha de conchas”.
O sítio, situado em terrenos no fundo do bairro São Bento, foi redescoberto em 2008 e escavado em 2010 pelo IAB( Instituto de Arqueologia Brasileira), revelando dois enterramentos humanos datados de 4.000 A.P e preciosos artefatos utilizados por essa comunidade paleoindígena. Todo o espaço do sítio, batizado de “Sítio Arqueológico Sambaqui do São Bento” pretende abrigar um complexo de recepção de grupos, com local para acolher os visitantes e abrigar exposições e trabalhos de pesquisa sobre a História dos “Povos dos Sambaquis” e do povos nativos que os sucederam no litoral do sudeste do Brasil e no Recôncavo da Guanabara – os Tupinambás.

Unidade de Saúde da Família / Nova Campinas - Duque de Caxias

Imagens da recém inaugurada (ter.06/08/2013) Unidade da Saúde da Família 
Av. A - Nova Campinas - Terceiro Distrito de Duque de Caxias

Dicas de Etiqueta

Etiqueta social

A etiqueta social pode ser definida como um conjunto de regras de comportamento dentro da sociedade. Tais regras são criadas a partir da prática e das tradições que passam de geração para geração, tornando-se regras claras a serem respeitadas.
Por se tratarem de convenções acerca do comportamento humano, cada sociedade irá criar o seu conjunto de regras de acordo com suas vivências e culturas, sendo a etiqueta social, então, algo relativo e historicamente construído. Apesar de diferente em cada lugar do mundo, o conjunto de regras de etiqueta social é considerado sempre uma expectativa social e um dever a ser cumprido, ensinado e preservado.
A etiqueta social está relacionada a diversos aspectos da vida em sociedade: vestimentas, gestos, linguagem corporal e verbal, cumprimentos, etc., podendo ser considerada sinônimo de educação, elegância, cordialidade e respeito.
Se você deseja aprender a portar-se melhor e criar uma boa imagem de si para os outros, confira nossas dicas de etiqueta social e aprenda a agir da maneira mais sofisticada possível.

Etiqueta social – cumprimentos

Nós, latinos, temos a fama de sermos muito cordiais e simpáticos, o que se reflete na nossa etiqueta de apresentação. Tais costumes tornam o clima mais amável e propício para as conversas e amizades. Mas, apesar disso, nem toda ocasião comporta a famosa troca de beijo na bochecha. Veja abaixo uma lista de regras de etiqueta social para apresentações:
  • Quem chega ao local deve cumprimentar os demais.
  • O bom senso deverá determinar se a pessoa oferecerá um beijo ou um aperto de mão – tudo depende do grau de intimidade que se tem com o outro. Em apresentações, oferece-se a mão, sempre.
  • Ao dar um aperto de mão, esse deve ser firme e respeitoso: não deve ser feito com a mão flácida e nem forte ao ponto em que chegue a ser dolorido.
  • Sorrir e ser amável é essencial em qualquer cumprimento.
  • A pessoa mais jovem ou menos influente é sempre apresentada à mais velha e mais influente e nunca o contrário.
  • O homem é apresentado à mulher (a não ser que ele ocupe um cargo social mais elevado do que ela, em bailes de gala, premiações, etc.).
  • É de bom tom apresentar-se ao anfitrião logo que chegar a um evento, principalmente se você foi convidado por outro convidado.
  • A prática de beijar a mão de uma mulher é raramente usada e, quando for, deve ser apenas com as senhoras, nunca com senhoritas.

Etiqueta social – à mesa

Saber portar-se à mesa também é importante, principalmente em reuniões de negócios ou em festas como casamentos, por exemplo. Se você deseja conhecer um pouco mais sobre a etiqueta à mesa, clique aqui e leia o nosso post dedicado exclusivamente a essas regras.

Etiqueta social – vestimenta

A escolha da nossa roupa diz muito sobre nossa personalidade e nossa educação, também. Uma escolha imprópria será lembrada por muito mais tempo do que uma escolha acertada – e o estrago é grande! Por isso, esteja sempre atento ao dress code e respeite-o. Basicamente, o dress code pode ser organizado da seguinte forma:
  1. Traje esporte – simples e informal. Exemplos: almoços, exposições, churrascos, festas infantis.
  2. Traje esporte fino – um toque de formalidade. Exemplos: teatros, vernissages.
  3. Social – formalidade total. Exemplos: jantares, casamentos, óperas.
  4. Black-Tie – requinte e sofisticação. Exemplos: bailes de gala, premiações.
É possível encontrar regras de etiqueta social para muitas situações, do âmbito público ao privado; do real ao virtual. Tais condutas são memorizadas com a prática, tal como qualquer outro aprendizado. Na dúvida, siga a regra do “mais é menos”: mantenha-se recatado e “sinta” o ambiente em volta para saber como interagir, evitando atitudes espalhafatosas e, consequentemente, constrangedoras.
Dizem que as boas maneiras são uma forma de arte. Você está pronto para incorporá-las?

Regras de convivência

A sociedade tem algumas regras de convivência, mas nem todas as ações que tomamos são amparadas por elas. Muitas delas dependem mais de nossa educação e moralidade do que de um conjunto de normas. Muitas vezes devemos recorrer ao nosso bom senso para tirarmos bons julgamentos da situação e agir conforme as boas maneiras.

Regras de convivência básicas

Ao chegar ou sair de um local: cumprimente as pessoas presentes. Isto demonstra que você valoriza a presença delas e faz-lhe sentirem importantes. O mesmo vale ao sair de um local, se despeça de todos. Se muitas pessoas estiverem presentes, não é necessário cumprimentar ou despedir individualmente, só tenha certeza de dar seu recado a todos.
Ao receber um favor: o mínimo que você pode fazer é agradecer. Reconheça que a pessoa gastou do próprio tempo para lhe ajudar e diga ao menos “obrigado”. Dessa maneira vocês mantem um relacionamento saudável e duradouro.
Caso ofenda alguém: mesmo que seja sem querer, peça desculpas imediatamente. Não espere para dizer mais tarde, isso só irá fazer com que a pessoa pinte uma imagem negativa de você. Coloque-se no papel da pessoa ofendida, você gostaria de ir para casa sem um pedido de desculpas?
Caso não entenda: imediatamente peça para a pessoa repetir ou lhe explicar novamente. Uma má compreensão pode fazer com que você execute seu trabalho ou tarefa de forma errada e isto será um incômodo muito maior do que simplesmente dizer que não entendeu.
Caso suje ou bagunce: seja no trabalho ou em casa, arrume ou limpe! Todos devem ser responsáveis pela própria sujeira. Cultive o hábito da organização, você será visto como uma pessoa mais responsável e sensata e ainda de brinde ganha um ambiente sempre limpo e arrumado.
Caso não goste: principalmente no trabalho, fale! Mas não seja mal educado, explique seu ponto de vista e deixe claro o motivo de não gostar da ideia ou opinião. É melhor expor sua opinião antes e esclarecer o problema do que depois ter que conviver com ele. Tome cuidado com assuntos polêmicos como política e religião. Todos tem o direito de ter uma opinião, desde que ela não ofenda ninguém e não interfira na liberdade alheia.
Caso peça emprestado: lembre-se de devolver! Não espere até que o dono lhe peça de volta, é sua a obrigação de lembrar. É muito importante ainda devolver o item nas mesmas condições em que foi emprestado ou você pode ser tachado como desleixado. Ao devolver o item, agradeça!
Ao falarem com você: responda! Mesmo que para dizer que você não pode falar agora e que vai retornar em breve. É muito mal educado deixar a pessoa esperando indeterminadamente. Se combinar de retornar depois, não esqueça e não espere a pessoa vir até você novamente.
Caso prometa: cumpra! Você não é obrigado a fazer promessas, mas se fizer, faça de tudo para cumpri-las. Ao prometer você dá a certeza de um resultado, se você não cumprir, pode decepcionar muito a pessoa e se tornar menos confiável. Se você não tem certeza que pode cumprir, não prometa.
Infelizmente, é cada vez mais raro notar em uso regras de convivência como estas. Muitas pessoas, na correria do dia-a-dia, acabam esquecendo quão importante são elas ou simplesmente não as valorizam.
Ao seguir regras como estas é possível criar ambientes e relações mais saudáveis e sem conflitos. Elas podem ser aplicadas no seu trabalho, na sua escola, em sua casa ou em qualquer outro tipo de ambiente e nunca estão fora de moda.

Como dar e receber presentes
Se há algo que todas (ou quase todas) as pessoas gostam é receber presentes. Grande maioria também se sente bem em oferecer presentes a outras pessoas. E não há necessidade de data especial para presentear alguém. Datas comemorativas, contudo, são as épocas com mais procura por presentes. E junto com a busca constante por eles, há certas dicas de etiqueta sobre como dar e receber presentes.

Obrigatoriedade em dar presentes?
Não há obrigatoriedade alguma em dar presentes, muito menos necessidade de se justificar – afinal, problemas financeiros podem acometer as pessoas de tempos em tempos.
Porém, o que você não pode deixar de fazer é deixar a data passar em branco. Em épocas de Natal ou Páscoa, por exemplo, que tal apostar em cartões ou mesmo um e-mail personalizado para desejar “Boas Festas” ou “Feliz Natal/Páscoa”?
Tanto quem enviou como quem recebeu se sentirá satisfeito pela lembrança.
Uma dúvida comum é: há necessidade de presentear todos que lhe darão presente? A resposta é não, mas não se esqueça do agradecimento.
Dúvidas sobre como dar e receber presentes são muito mais comuns do que você imagina. Vamos entrar em detalhes:

Como dar um presente?
Presentear uma pessoa faz parte das regras de etiqueta de uma pessoa – especialmente pela existência de datas especiais, retribuir uma gentiliza ou mesmo para agradar alguém.
Isso se torna uma atitude elegante e educada. Mas como presentear envolve uma situação social, algumas regras de etiqueta são necessárias:
Evite a gafe de dar um presente sem embalagem ou etiqueta. Sem isso, a pessoa não poderá realizar uma troca futura (caso for necessário),
Outro ponto importante é evitar presentes muito pessoais, mesmo com pessoas mais íntimas a você. A probabilidade de erro pode ser maior, principalmente sobre a personalidade da pessoa, tamanhos e caimentos – por isso, pense muito antes de comprar alguma coisa!
Um presente deve ser dado com sinceridade, assim como generosidade – dê algum presente que valorize a pessoa que está recebendo,
Entregue o presente de forma educada – não precisa falar sobre o presente em si,
Deixe sempre um cartão (e escreva algo à mão) junto ao presente,
Se escolher um presente é muito complicado, opte por um Gift Card (cartão de presente, chamado também de vale-presente). Entretanto: não o entregue solto – coloque-o em uma caixa ou mesmo dentro de um lindo envelope.
Lembre-se que grau de intimidade, circunstâncias, ocasião, idade e outros fatores influenciam diretamente no modo como você dá um presente.

Como receber um presente?

Receber um presente também é visto como uma arte, afinal você não pode simplesmente pegar o presente, agradecer de qualquer jeito e virar as costas.
Algumas dicas de boas maneiras, e para evitar constrangimentos nesse momento, são:
Agradecer o presente, abrindo-o (se for do seu feitio) com delicadeza,
Evite dizer “não precisava” – isso é totalmente desnecessário, e pode ser visto, frequentemente, como sarcasmo.
Nunca (nunca mesmo, por favor) peça o valor do presente a quem está lhe dando!
Não é necessário, e muito menos indicado, exibir o presente aos outros – pode ser visto como um ato de indelicadeza (especialmente se alguém não tenha levado presente),
Você recebeu um presente e ficou surpreso e envergonhado por não ter dado nada em troca? Convide a pessoa para um café ou almoço/jantar ou até mesmo compre um presente para retribuir o que foi dado,
Nunca demonstre que você não gostou do presente – isso é falta de educação!
As dicas de como dar e receber presentes podem ser adotadas em qualquer ocasião que envolva esses atos. Ter boas maneiras é imprescindível para ter boas relações com outras pessoas.

Etiqueta no restaurante japonês
A cultura japonesa é uma das mais conceituadas, populares e admiradas no mundo todo, e não é para menos: é fascinante, detalhista e influenciadora. Dessa forma, a cozinha japonesa preza pela harmonia dos elementos que compõem um prato e garante sensibilidade nos detalhes.
Mesmo com uma culinária mais moderna, a etiqueta no restaurante japonês ainda perdura – mesmo que em idas informais alguns erros possam ser ignorados. Contudo, um bom aprendizado vai evitar que você cometa deslizes – que no Japão seriam considerados imperdoáveis!

Etiqueta no restaurante japonês: dicas e regras importantes!

A culinária japonesa tem seus admirados: se você faz parte desse grupo saiba que você pode evitar certos constrangimentos dentro de um restaurante japonês – é claro que algumas regras são flexíveis, graças a nossa sociedade e a forma que a culinária do Japão se adaptou aqui em território brasileiro.
Você, como brasileiro, deve entender que é importante conhecer as regras de etiqueta no restaurante japonês! Vamos conhecer algumas regras agora:
Toalha (oshibori): assim que você chega ao restaurante, o garçom lhe dará uma toalha para limpar as mãos. A regra é que você a coloque sobre a mesa novamente, sem dobrá-la.
No Japão, o costume é limpar a testa, assim como o pescoço e rosto com ela.
Manipulando o hashi: se você consegue comer com os palitos, sorte sua! Se você não consegue, não se preocupe: não será considerado falta de educação se solicitar por talheres.
Dentro da manipulação do hashi, é fundamental que você:
Evite apontar o hashi para outras pessoas,
Evite gesticular com ele em mãos,
Essas duas primeiras dicas possuem o mesmo motivo: falta de educação. E nem pense em chupar a ponta do hashi também! É grosseiro.
Coloque o hashi em uma superfície (não na mesa – para evitar contaminação) para conversar,
Não crave o hashi em nenhum alimento – isso é muito errado!
Para o budismo, cravar o hashi, por exemplo no arroz, significa que você está oferecendo-o para os mortos. Essa atitude, portanto, só é permitida em templos budistas e xintoístas (são as duas religiões mais proeminentes no Japão) durante orações!
Ao beber saquê: sempre segure o recipiente onde está o saquê com as duas mãos (apoie com a mão esquerda e segure com a mão direita). Se a bebida vier com um pires, não precisa levantá-lo junto.
Outra regra importante é nunca se inclinar à mesa para bebê-lo.
Shoyu: utilizado somente com peixe cru! Coloque uma quantidade pequena de molho para temperar o peixe – não é necessário encher o prato (chamado de nozoki).
Nos alimentos enrolados com algas e arroz, molhe o alimento suavemente em um dos lados apenas!
Barulhos ao comer: em pratos como macarrão ou sopas, é normal (e faz parte da etiqueta no restaurante japonês) que se produza barulhos. Por isso, não se preocupe. Entretanto: arrotar é visto como uma tremenda falta de educação!
Reuniões formais ou informais em um restaurante japonês ditam por bons hábitos e regras. Se você não estiver totalmente confiante e preparado, respire fundo e observe os demais visitantes no local.
Ninguém nasce sabendo todas as etiquetas da culinária japonesa, mas aprender é um ato facultativo (obrigatório em certas situações, vamos concordar) e até mesmo educativo, afinal estamos lidando com uma cultura encantadora e muito diferente da nossa.

Como pedir e degustar vinho no restaurante
O vinho é, com frequência, visto como uma bebida sofisticada tanto por causa do preço como pelo complexo modo de pedir e degustar vinho no restaurante.
Pedir um vinho em um restaurante pode ser algo desconfortável, especialmente para pessoas que não possuem conhecimento suficiente ou mesmo pelo medo. Ocasiões de encontros ou mesmo reuniões de trabalho podem gerar ainda mais ansiedade no momento de pedir vinho.
É claro que se você conhece e aprecia a arte dos vinhos, o problema é nulo. Mas se esse não for o seu caso, saiba como lidar ao encarar o catálogo de rótulos disponíveis na adega do restaurante e evite “micos”.
Pobres mortais e o cardápio interminável de rótulos
Um cardápio de rótulos pode trazer muita confusão para quem não tem conhecimento sobre o mundo dos vinhos e pode dificultar pedir e degustar vinho no restaurante.
Um mito muito difundido é que para um vinho ser bom ele deve ser caro. Errado. A qualidade do vinho não tem relação alguma com o preço – isso vai da procedência da bebida, tipo e ano da safra utilizada para fabricar o vinho, armazenamento e o próprio engarrafamento.
Se existe a vontade de solicitar um vinho no restaurante entenda o correto modo de pedir e degustar vinho no restaurante sem precisar sorrir amarelo e pedir ajuda ao sommelier.

Como pedir vinho no restaurante?

Quando você chegar no restaurante, o sommelier ou garçom irá oferecer uma carta de vinhos. Caso isso não aconteça, solicite a ele de forma educada.
Você pode analisar atentamente a carta de vinhos – se precisar, peça outras informações ao sommelier (é o trabalho dele, afinal das contas), tais como os produtores e safras dos vinhos que lhe interessou.
Caso o medo seja grande, o sommelier pode orientá-lo sobre um vinho que atenda ao seu gosto (e claro ao seu lado financeiro), assim como com o cardápio e gosto dos demais presentes (se houver).
A garrafa solicitada será mostrada pelo garçom, que deverá abri-la somente após o seu consentimento – e notar se a safra e o vinho estão certos.
A partir disso, chegará a hora em que você precisará degustar o vinho antes de ser aceito!

Como degustar vinho no restaurante?

Nesse momento, você observará o sommelier abrir a garrafa e provar um gole mínimo para verificar se a bebida não está estragada. Logo, você precisará provar o vinho antes de permitir que ele seja o escolhido para a refeição.
Antes do pequeno gole que você deverá tomar para checar a qualidade do vinho (se ele não está com defeitos), há ainda outro detalhe importante: a rolha. A rolha comprova se a garrafa foi guardada de maneira correta (na horizontal) ao estar úmida. Você pode cheirá-la para garantir que a pedida está em perfeitas condições!
Deixe o sommelier colocar um pouco de vinho em sua taça para que você prove. Siga as dicas abaixo e mostrar que você sabe o que está fazendo:
  1. Aproxime a taça do nariz e cheire a bebida – isso fará com que você sinta os aromas inicias do vinho,
  2. Em seguida, rode a taça com delicadeza e cheire novamente – o movimento fará com que o vinho libere odores secundários,
  3. Incline a taça (em torno de 45 graus) contra a luz do restaurante e verifique a cor e o corpo do vinho,
  4. Agora você pode prova-lo.
Se você aprovar, diga ao sommelier para servir as outras pessoas. Ele irá começar pelas pessoas mais velhas, passar pelas mulheres e outros homens e deixar você por último. Caso você esteja em um encontro, ele servirá primeiro a mulher também.
O modo de pedir e degustar vinho no restaurante não precisa ser uma situação assustadora. Aproveite o momento sem mais preocupações – você fez uma boa escolha e pode ficar orgulhoso disso!

Regras na visita ao recém-nascido

A maternidade é um momento único e esperado por grande parte das mulheres. Para algumas delas, ser mãe é a última etapa para alcançar a verdadeira felicidade.
Esperar por nove meses para ver o rosto do bebê pode causar ansiedade para as futuras mamães, especialmente pelo desejo de aproximação e adaptação urgente que todas sentem ao vê-lo de perto pela primeira vez.
Assim como os próprios pais, o restante da família e amigos podem planejar visitações para conhecer o mais novo membro da família – e por isso, não se organizam e não impõe regras na visita ao recém-nascido!
Para tanto, é essencial que os pais criem regras para as visitas – afinal, um recém-nascido não é um objeto decorativo ou atração turística. Exige cuidados e todos os visitantes devem estar atentos a algumas dicas e regras!

Bom senso e sensibilidade na visita ao recém-nascido

Tanto o bebê como os pais necessitam de um tempo para criar um grau de intimidade com o neném, principalmente antes das visitas de amigos e demais familiares.
Normalmente, contudo, a primeira visita ao recém-nascido pode ocorrer ainda na maternidade – algumas mães até preferem, graças à praticidade de ter enfermeiras disponíveis para dar suporte aos cuidados e necessidades do bebê!
Além disso, limpar e organizar a casa pode ser exaustivo para os recentes pais.
É claro que alguns pais acham que conhecer o bebê nesse momento é muito cedo e preferem um momento mais íntimo no conforto do lar. Por isso, se você já está ansiando em visitar um recém-nascido de alguém conhecido ou da família, pergunte. Respeitar a decisão dos pais é inteligente e educado.
Algumas famílias já pedem para que as visitas aconteçam após umas duas ou três semanas. Nesse tempo, ligue para a família antes de aparecer sem avisar!
Essa é somente uma das regras na visita ao recém-nascido!

Regras de etiqueta na visita ao recém-nascido
Algumas regras na visita ao recém-nascido podem (e devem) ser conhecidas e adotadas por familiares, amigos e parentes distantes.
Um exemplo é em relação ao tempo de permanência do visitante: saiba que os pais precisam de descanso – cuidar do bebê exige tempo, dedicação e esforço. Por isso, uma dica é ficar no máximo 20 minutos!
Lembre-se destas outras regras na visita ao recém-nascido que você terá pela frente e evite qualquer inconveniente ou situação constrangedora com os pais:
  • Tenha os cuidados básicos de higiene: o bebê ainda não possui um sistema imunológico fortalecido para combater qualquer contaminação por vírus e bactérias. Se quiser pegá-lo no colo, lave as mãos e os braços. Evite beijá-lo.
  • Não aperte o bebê: isso pode incomodá-lo e machuca-lo.
  • Cuidado ao fotografar o bebê: se você quiser guardar de recordação uma foto, evite usar o flash. Se a luz já é desconfortável para olhos adultos, imagine para um recém-nascido!
  • Não fume (isso vale também horas antes da visita): o material tóxico do cigarro pode fazer com que o recém-nascido tenha maior probabilidade de contrair uma pneumonia, por exemplo, entre outras complicações de saúde.
  • De preferência, evite passar perfume: o olfato do recém-nascido é sensível demais. O cheiro forte pode causar alergias, por exemplo.
  • Desligue o celular durante a visita (ou, pelo menos, coloque-o no silencioso): o barulho dos celulares pode ser estressante ao recém-nascido.
  • Você está doente? Nem pense em visitar o recém-nascido! Essa é uma regra inquebrável. Qualquer doença infecciosa e contagiosa pode passar para o bebê e até mesmo para a mãe, já que seu próprio sistema de defesa está frágil.
Última, mas não menos importante, é a regra do “se o bebê está dormindo, deixe-o dormir”! Nem ao menos pense em pedir aos pais que o acordem. O momento em que ele está dormindo é uma oportunidade para os pais descansarem e cuidarem de si mesmos.
Mesmo com todas as regras na visita ao recém-nascido, saiba que você não pode ficar chateado com as exigências dos pais. Eles precisam comunicar e manter em mente a necessidade do filho em primeiro lugar, assim como todos os cuidados com a saúde e bem-estar da mãe.

Netiqueta: O que é?
A netiqueta (neologismo oriundo da fusão das palavras net + etiqueta) cumpre o papel de intermediar a boa comunicação e prezar por uma vivência virtual harmônica. Regras de comportamento são necessárias em qualquer tipo de convívio social e, na internet, isso não é diferente. Com a dificuldade em interpretar emoções e conotações na comunicação via web, uma etiqueta virtual se torna imprescindível.
Para promover essas regras, montamos um guia com algumas regras básicas de netiqueta e uma breve explicação do que é netiqueta.

Netiqueta – mensagens 
Evite escrever em letras maiúsculas
Na hora de escrever uma mensagem (seja um e-mail profissional ou uma conversa em rede social), evite escrever em letras maiúsculas. Como a internet tem suas limitações na hora de imprimir emoções, as letras maiúsculas acabam sendo usadas como “grito”. Uma mensagem inteira assim pode denotar outro sentido, mesmo sem querer. Também é interessante escrever seus textos de forma clara e objetiva. Negrito, itálico e sublinhado são utilizados apenas em pontos específicos de detalhe. Abusar de gifs animados e fontes coloridas também não é uma boa escolha.

Evite escrever em outra língua

Evite escrever em outra língua, a não ser que seja solicitado. Não dá pra saber se todo mundo irá compreender a sua mensagem, principalmente fora de ambientes corporativos.

Divida seu texto em blocos

Na hora de escrever uma mensagem longa, divida o seu texto em blocos e, se possível, por subtítulos. Mensagens grandes e contínuas são cansativas, ainda mais em uma tela de computador.

Mande e-mails em cópia oculta

Na hora de mandar e-mails para mais de uma pessoa, opte por mandar em cópia oculta, principalmente se essas pessoas não se conhecem. Isso diminui a possibilidade de spams e mensagens indesejadas.

Netiqueta – fóruns e redes sociais

Respeite as regras do grupo

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Com o “anonimato” que a internet oferece, é muito comum que as discussões atinjam níveis que, na realidade, não atingiriam. Lembre-se que a internet é um espaço de convívio como qualquer outro e o bom senso deve sempre falar mais alto.

Netiqueta e o falso anonimato da internet

Já se tornaram rotineiros o aparecimento de casos de agressão verbal, violência, ameaças e preconceito na internet. Por estarmos atrás de uma tela de computador, temos a falsa sensação de que estamos impunes, protegidos pelo anonimato e que a internet se torna um espaço aberto para falarmos o que quisermos, da maneira que quisermos e para quem quisermos. Na realidade, isso não é assim.
Nunca devemos esquecer que o contato feito via web é sempre recebido por outra pessoa e não simplesmente por uma máquina. Direitos civis e privacidade devem ser respeitados em qualquer lugar, inclusive na web. A máxima de “faça para os outros o que você deseja que façam para você” nunca foi tão necessária em nosso tempo.
Atente-se para a maneira que você se porta na internet para que ela seja um espaço de aprendizado, compartilhamento saudável e boas relações.
Fonte / https://www.dicasdeetiqueta.com.br/

Escritores Brasileiros / Resumos e Contos / A Cartomante

O conto “A cartomante”, publicado originalmente na Gazeta de Notícias (Rio de Janeiro), em 1884, só posteriormente foi incluído no livro Várias histórias, no qual apresenta 16 contos, sendo alguns deles considerados obras-primas do gênero.

A obra pertence à fase de maturidade do autor, ou seja, nela são expressas as ideias realistas do momento, somadas ao tom pessimista, à ironia e forte crítica à sociedade de então, características marcantes em Machado de Assis.

Resumo da obra

O conto apresenta de forma bem marcada as três partes fundamentais da narrativa:

Introdução

Embora a história já se inicie durante o relacionamento adúltero entre Rita e Camilo, o narrador, após alguns parágrafos, apresenta em flashback o início dessa relação, quem são os personagens envolvidos, como se conheceram etc.

Capa do livro A Cartomante.Ao final desse flashback o narrador nos conta que Camilo recebera uma carta anônima que afirmava que a aventura dos amantes já era conhecida por todos.

Camilo decide, então, rarear suas visitas à casa de Vilela. Essa decisão é ignorada por Rita que, insegura, passa a frequentar uma cartomante em busca de respostas. Essa cartomante, por fim, acaba por restituir-lhe a confiança (início da narrativa).

Desenvolvimento

Camilo ainda recebe mais duas ou três cartas anônimas. Rita assegura-lhe que deveriam ser de algum pretendente enciumado, mas ficará alerta se alguma carta daquele tipo fosse endereçada à sua casa. Passado um tempo, Camilo recebe um bilhete curto e imperativo de Vilela: “Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora.”

Pressente um drama: o marido descobrira tudo e o caso seria de morte. Assustado, com medo, dirige-se à casa de Vilela. Porém, durante o trajeto, seu tílburi fica parado bem em frente à casa da cartomante.

Depois de muito hesitar, por estar inseguro e ansioso, Camilo decide consultá-la. A cartomante assegura-lhe que nada de mal acontecerá aos amantes, pois o “terceiro” a tudo ignora. Camilo, confiante e tranquilo, parte para a casa de Vilela.

Desfecho

Ao entrar na casa de Vilela, encontra o amigo com “as feições descompostas” e, assombrado, vê Rita, morta e ensanguentada. Em seguida, recebe dois tiros de revólver e cai morto ao chão.

Gênero do texto e forma de expressão literária

Gênero: narrativo, visto que narra os acontecimentos da vida dos personagens durante um determinado período, incluindo representações do mundo cotidiano mais individualizado e pessoal.

Subgênero: conto, por se tratar de uma narrativa mais curta, centrada em um episódio específico da vida dos personagens.

Forma de expressão literária: prosa, pois o texto foi escrito sem divisões rítmicas intencionais e sem grandes preocupações com métrica, rimas, aliterações e outros elementos sonoros.

Tema e ideias transmitidas

Embora a temática do adultério seja bem clara no texto, em uma leitura mais atenta percebe-se que o conto prioriza a questão da contradição humana, por meio do embate razão X emoção, ceticismo X credulidade.

Desde o início, o narrador ressalta o perfil cético, racional e prático do personagem Camilo em relação “às coisas do além”, quando de suas críticas à inocência de Rita ao acreditar em cartas, cartomantes e destino.

Porém, ao se deparar com uma situação que o fragiliza, causando-lhe medo e insegurança, o antes convicto “homem sério” não só busca amparo e serenidade nas cartas, como acaba por acreditar piamente em seu veredicto, partindo de peito aberto para os dois tiros que o esperavam.

O narrador, mesmo apresentando Camilo como homem que desdenha a credulidade de Rita, ao longo do conto lança vários comentários que podem antecipar os acontecimentos. No entanto, tais passagens, por serem muito sutis, talvez passem despercebidas pela maioria dos leitores, mas demonstram o espírito fraco de Camilo.

“Camilo preferiu não ser nada, até que a mãe lhe arranjou um emprego público.”

“Camilo era um ingênuo na vida moral e prática. Faltava-lhe tanto a ação do tempo, como os óculos de cristal, que a natureza põe no berço de alguns para adiantar os anos.

Nem experiência, nem intuição.”

ASSIS, Machado de. “A cartomante”. In: Várias histórias.

A falta de experiência e a negação de sua intuição acabam por traçar-lhe o fim trágico.

A grande jogada do texto se dá na medida em que a citação de Shakespeare em Homlet dá o tom da narrativa, pois não só a inicia, como retoma ao texto por duas vezes (na fala de Rita e na memória de Camilo) e justifica o desfecho.

Afinal, quais seriam essas coisas que existem entre o céu e a terra que nem nossa filosofia pode sonhar? A contradição humana? A credulidade no invisível? A racionalidade que cega? As grandes paixões? O inesperado das situações?

Nem Shakespeare ousaria responder…

Análise da obra

O conto é interessante, principalmente, por apresentar um anticlímax, ou seja, o desenrolar da narrativa aponta para um determinado desfecho, mas somos surpreendidos pelo oposto da situação anunciada. Muito desse efeito é produzido por um perspicaz narrador onisciente, que manipula a narrativa, os personagens e o leitor.

Mesmo se tratando de uma narrativa curta, o texto apresenta quase todas as marcas estilísticas machadianas: a metalinguagem, a intertextualidade, a paródia, o humor cáustico e permanente, a ironia sutil e a personificação.

O recurso das digressões, tão presente em seus romances, é aqui ignorado em razão da concisão do texto.

A partir de uma citação shakespeariana, o autor inicia o conto utilizando o recurso da intertextualidade: ‘‘Hamlet observa a Horácio que há mais coisas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia”. Mas esse recurso configura-se uma armadilha para o leitor, pois, à primeira vista, parece se refenr somente à fala ingênua de Rita: “Foi então que ela, sem saber que traduzia Hamlet em vulgar, disse-lhe que havia muita cousa misteriosa e verdadeira neste mundo”. No entanto, ao final, o que está em jogo é o comportamento imprevisível do próprio Camilo que, com medo e já desesperado, procura a cartomante, negando todo seu ceticismo e, ao sair, crédulo, feliz e despreocupado, encaminha-se para a morte.

Quando numa obra somos levados a refletir, junto com o narrador, sobre a própria escritura da linguagem literária, estamos em plena atividade metalinguística. A partir desse recurso passamos da posição de leitor passivo para a de leitor incluso, ou seja, aquele com o qual o narrador estabelece diálogos sobre o seu fazer literário, afastando-se nesses momentos de aspectos exclusivamente do enredo: ‘‘Vilela, Camilo e Rita, três nomes, uma aventura e nenhuma explicação das origens. Vamos a ela”.

Nesse momento de “conversa com o leitor” o narrador, além de comentar que ainda não havia narrado o passado dos três personagens envolvidos, alerta-o que agora irá fazê-lo e convida-o para acompanhá-lo.

A partir daí a narração, que se mostrava cronológica e linear, será interrompida por um flashback que ocupará sete parágrafos, iniciando-se após o trecho “Vamos a ela” até o final do parágrafo “Um dia porém, recebeu Camilo…”.

O uso da personificação (atribuição de sentimentos, ações humanas a seres inanimados ou a conceitos abstratos) no relato enriquece o texto e aproxima o leitor da cena, uma vez que esta concretização do abstrato garante uma compreensão “visível” do que se quer demonstrar. Nas seguintes passagens o uso da personificação é recorrente:

“… era a ideia de ouvir a cartomante, que lhe passava ao longe, muito longe, com vastas asas cinzentas; desapareceu, reapareceu, e tornou a esvair-se no cérebro; mas daí a pouco moveu outra vez as asas, mais perto, fazendo uns giros concêntricos…”

“A casa olhava para ele.”

“… o mistério empolgava-o com as unhas de ferro”

“… onde a água e o céu dão um abraço infinito.”

ASSIS, Machado de. “A cartomante”. In: Várias histórias.

Conclusão

Machado de Assis, no conto A cartomante, constrói um narrador que se coloca de maneira superior em relação aos personagens e, ao mesmo tempo, filtra a visão que se possa ter dos mesmos, ou seja, manipula tanto os personagens como os leitores.

O mestre Machado interessa-se pelas contradições humanas e pela sondagem dos sentimentos e ideias íntimas de seus personagens. Sendo assim, os acontecimentos e o cenário só terão relevância, caso provoquem reações psicológicas e comportamentais nos personagens envolvidos na trama.

Por: Paulo Magno Torres

terça-feira, 23 de abril de 2024

Dia de São Jorge / 23 de abril

Dia de São Jorge
Ícone de São Jorge, Museu Cristão-Bizantino, Atenas
Dia de São Jorge
Brasão de Armas de Moscou, cidade que tem São Jorge como Padroeiro.

Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.

Disseminação da devoção a São Jorge

Dia de São Jorge
Castelo de São Jorge, Lisboa
Na Itália, era padroeiro da cidade de Gênova. Frederico III da Alemanha dedicou a ele uma Ordem Militar. Desde Dom Nuno Álvares Pereira, o santo é reconhecido como padroeiro de Portugal e do Exército. Na França, Gregório de Tours era conhecido por sua devoção ao santo cavaleiro; o Rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotilde, mandou erguer várias igrejas e conventos em sua honra. A Inglaterra foi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante.
O monarca Eduardo III colocou sob a proteção de São Jorge a Ordem da Jarreteira, fundada por ele em 1330. Por considerá-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o rei inglês Ricardo I, comandante de uma das primeiras Cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam reconquistar a Terra Santa dos muçulmanos. No século XIII, a Inglaterra já celebrava o dia dedicado ao santo e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge. Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos, que também trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira.
Ainda durante a Grande Guerra, muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos de guerra.
As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há dois quadros famosos de Rafael intitulados São Jorge e o dragão. NaItália, existem diversos quadros célebres, como um de autoria de Donatello.
A imagem brasileira de São Jorge seria, possivelmente, de autoria de Martinelli.

Padroeiro da Inglaterra

Não há consenso, porém, a respeito da maneira como teria se tornado padroeiro da Inglaterra. Seu nome era conhecido pelos ingleses e irlandeses muito antes da conquista normanda, o que leva a crer que os soldados que retornavam das cruzadas influíram bastante na disseminação de sua popularidade. Acredita-se que o santo tenha sido escolhido o padroeiro do reino quando o rei Eduardo III fundou a Ordem da Jarreteira, também conhecida como Ordem dos Cavaleiros de São Jorge, em1348. De acordo com a história da Ordem da Jarreteira, Rei Artur, no século VI,colocou a imagem de São Jorge em suas bandeiras.[5] Em 1415, a data de sua comemoração tornou-se um dos feriados mais importantes do país.
Hoje em dia na Inglaterra, todavia, a festa de São Jorge comemorada todo dia 23 de abril tem tido menos popularidade ao longo das últimas décadas. Algumas rádios locais, como a BBC já chegaram a promover enquetes perguntando qual seria, de acordo com a opinião pública, o orago dos ingleses, e eis que o eleito foi Santo Alba. Muitos fatores contribuíram a isso. Primeiramente por ter sido substituído, segundo bula do Papa Leão XIII de 2 de junho de 1893, por São Pedro como padroeiro da Inglaterra — recomendação que perdura até hoje.
Posteriormente, pelas reformas do Papa Paulo VI, São Jorge foi rebaixado a santo menor de terceira categoria (segundo hierarquia católica), cujo culto seria opcional nos calendários locais e não mais em caráter universal. No entanto, a reabilitação do santo como figura de primeira instância, e arcanjo, lembrando a figura do próprio Jesus Cristo, pelo Papa João Paulo II em 2000, conferiu nova relevância a São Jorge. Atualmente, haja vista a grande popularidade e apelo turístico de festas como a escocesa St. Andrew's Day, a irlandesa St. Patrick's Day e mesmo a galesa St. Dave's Day, têm-se formado grande iniciativa de setores nacionalistas para que o St. George's Day volte a gozar da mesma popularidade entre os ingleses como antigamente.

Padroeiro de Portugal /

Pensa-se que os Cruzados ingleses que ajudaram o Rei Dom Afonso Henriques a conquistar Lisboa, em 1147 terão sido os primeiros a trazer a devoção a São Jorge para Portugal. No entanto, só no reinado de Dom Afonso IV de Portugal que o uso de "São Jorge!" como grito de batalha se tornou regra, substituindo o anterior "Sant'Iago!".
O Santo Dom Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, considerava São Jorge o responsável pela vitória portuguesa na batalha de Aljubarrota e aí está a Ermida de São Jorge a testemunhar esse fato. O Rei Dom João I de Portugal era também um devoto do Santo, e foi no seu reinado que São Jorge substituiu Santiago maior como padroeiro de Portugal. Em 1387, ordenou que a sua imagem a cavalo fosse transportada na procissão do Corpus Christi.
Assim, séculos mais tarde, chegaria ao Brasil.

Padroeiro da Catalunha /

A presença documental da devoção a São Jorge em terras catalãs remonta ao século VIII: documentos da época falam de um sacerdote de Tarragona chamado Jorge que fugiu para a Itália. Já no século X, um bispo de Vic tinha o nome de Jorge, e no século XI o abade Oliba consagrou um altar dedicado ao santo no mosteiro de Ripoll. Encontram-se exemplos do culto a São Jorge dessa época, na consagração de capelas, altares e igrejas em diversos pontos da Catalunha. Os reis catalães mostraram a sua devoção a São Jorge: Tiago I de Catalunha explica em suas crônicas que foi visto o santo ajudando os catalães na conquista da cidade de Malorca; Pedro o Cerimonioso fundou uma ordem de cavalaria sob a sua proteção; Afonso, o Magnânimo dedicou-lhe capelas nos reinos da Sardenha e Nápoles.
Os reis e a Generalidade da Catalunha impulsionaram a celebração da festa de São Jorge por todas as regiões catalãs. Em Valência, em 1343, já era uma festa popular; em 1407, Mallorca celebrava-a publicamente. Em 1436, a Generalidade da Catalunha propôs, nas côrtes reunidas em Montsó, a celebração oficial e obrigatória de São Jorge; em 1456, as côrtes reunidas na Catedral de Barcelona ditaram uma constituição que ordenava a festa, inclusa no código das Constituições da Catalunha. As remodelações do Palácio da Generalidade (sede do governo catalão) feitas durante o século XV são a prova mais clara da devoção impulsionada por esse órgão público, ao colocar um medalhão do santo na fachada gótica e ao construir no interior a capela de São Jorge.

Lenda do dragão e da princesa

Dia de São Jorge
Imagem do santo localizada na Igreja de São Jorge no Centro do Rio de Janeiro
 
Baladas medievais contam que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge possuía três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia.
Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.
Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa. Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.
O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas Jorge não sente medo e enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o. Como o rei do Marrocos e do Egito não queria ver sua filha casada com um cristão, envia São Jorge para a Pérsia e ordena que seus homens o matem. Jorge se livra do perigo e leva Sabra para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz com ela até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.
De acordo com a outra versão Jorge acampou com sua armada romana próximo a Salone, na Líbia. Lá existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando os habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta. Ninguém podia entrar ou sair da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em frente a estas. O hálito da criatura era tão venenoso que pessoas próximas podiam morrer envenenadas. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, a cada dia ovelhas eram oferecidas à fera até estas terminarem e logo crianças passaram a ser sacrificadas.
O sacrifício caiu então sobre a filha do rei, Sabra, uma menina de quatorze anos. Vestida como se fosse para o seu próprio casamento, a menina deixou a muralha da cidade e ficou à espera da criatura. Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao episódio, montou em seu cavalo branco e foi até o reino resgatá-la, mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta, ele e todos os seus súditos se converteriam ao cristianismo. Após tal juramento, Jorge partiu atrás da princesa e do "dragão". Ao encontrar a fera, Jorge a atinge com sua lança, mas esta se despedaça ao ir de encontro à pele do monstro e, com o impacto, São Jorge cai de seu cavalo. Ao cair, ele rola o seu corpo, até uma árvore de laranjeira, onde fica protegido por ela do veneno do dragão até recuperar suas forças.
Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acerta a cabeça do dragão com sua poderosa espada Ascalon. O dragão derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois. Uma vez mais, Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida, crava sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo que a besta cai muito ferida aos seus pés. Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade, trazendo a princesa consigo. A princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, volta para a segurança das muralhas da cidade. Lá, Jorge corta a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas de toda cidade se tornam cristãs.
O dragão simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu representaria a província da qual ele extirpou as heresias.

Referências

1. MILLS, Charles. The History of Chivalry. [S.l.]: Longman, Rees, 2012. p. 9. ISBN 978-1-428642-15-7.
2. SPENSER, Edmund. Fierce Wars and Faithful Loves. [S.l.]: Cannon Press, 1998. ISBN 978-1-885767-39-4 página=196.
3. "St. George". Catholic Encyclopedia. (1913). New York: Robert Appleton Company.
4. Sobre imagens de São Jorge
5. Ashmole, Elias, The History of the most Noble Order of the Garter: And the several Orders of Knighthood extant in Europe. A Bell; E.Curll; J.Pemberton; A Collins; W.Taylor; J.Baker, London 1715
6. Bishop Percy's folio manuscript: loose and humorous songs ed. Frederick J. Furnivall. London, 1868
7. The Golden Legend or Lives of the Saints. Compiled by Jacobus de Voragine, Archbishop of Genoa, 1275. First Edition Published 1470. Englished by William Caxton, First Edition 1483, Edited by F.S. Ellis, Temple Classics, 1900 (Reprinted 1922, 1931)
8. Fundação Cultural do Estado da Bahia, Cultos Afro, Orixás, Festa para Oxossi, o Rei de Ketu [em linha]
9. Santos, Georgina Silva dos.Ofício e sangue: a Irmandade de São Jorge e a Inquisição na Lisboa moderna.Lisboa: Colibri; Portimão: Instituto de Cultura Ibero-Atlântica, 2005
Fonte: pt.wikipedia.org