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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Dicas de Etiqueta

Etiqueta social

A etiqueta social pode ser definida como um conjunto de regras de comportamento dentro da sociedade. Tais regras são criadas a partir da prática e das tradições que passam de geração para geração, tornando-se regras claras a serem respeitadas.
Por se tratarem de convenções acerca do comportamento humano, cada sociedade irá criar o seu conjunto de regras de acordo com suas vivências e culturas, sendo a etiqueta social, então, algo relativo e historicamente construído. Apesar de diferente em cada lugar do mundo, o conjunto de regras de etiqueta social é considerado sempre uma expectativa social e um dever a ser cumprido, ensinado e preservado.
A etiqueta social está relacionada a diversos aspectos da vida em sociedade: vestimentas, gestos, linguagem corporal e verbal, cumprimentos, etc., podendo ser considerada sinônimo de educação, elegância, cordialidade e respeito.
Se você deseja aprender a portar-se melhor e criar uma boa imagem de si para os outros, confira nossas dicas de etiqueta social e aprenda a agir da maneira mais sofisticada possível.

Etiqueta social – cumprimentos

Nós, latinos, temos a fama de sermos muito cordiais e simpáticos, o que se reflete na nossa etiqueta de apresentação. Tais costumes tornam o clima mais amável e propício para as conversas e amizades. Mas, apesar disso, nem toda ocasião comporta a famosa troca de beijo na bochecha. Veja abaixo uma lista de regras de etiqueta social para apresentações:
  • Quem chega ao local deve cumprimentar os demais.
  • O bom senso deverá determinar se a pessoa oferecerá um beijo ou um aperto de mão – tudo depende do grau de intimidade que se tem com o outro. Em apresentações, oferece-se a mão, sempre.
  • Ao dar um aperto de mão, esse deve ser firme e respeitoso: não deve ser feito com a mão flácida e nem forte ao ponto em que chegue a ser dolorido.
  • Sorrir e ser amável é essencial em qualquer cumprimento.
  • A pessoa mais jovem ou menos influente é sempre apresentada à mais velha e mais influente e nunca o contrário.
  • O homem é apresentado à mulher (a não ser que ele ocupe um cargo social mais elevado do que ela, em bailes de gala, premiações, etc.).
  • É de bom tom apresentar-se ao anfitrião logo que chegar a um evento, principalmente se você foi convidado por outro convidado.
  • A prática de beijar a mão de uma mulher é raramente usada e, quando for, deve ser apenas com as senhoras, nunca com senhoritas.

Etiqueta social – à mesa

Saber portar-se à mesa também é importante, principalmente em reuniões de negócios ou em festas como casamentos, por exemplo. Se você deseja conhecer um pouco mais sobre a etiqueta à mesa, clique aqui e leia o nosso post dedicado exclusivamente a essas regras.

Etiqueta social – vestimenta

A escolha da nossa roupa diz muito sobre nossa personalidade e nossa educação, também. Uma escolha imprópria será lembrada por muito mais tempo do que uma escolha acertada – e o estrago é grande! Por isso, esteja sempre atento ao dress code e respeite-o. Basicamente, o dress code pode ser organizado da seguinte forma:
  1. Traje esporte – simples e informal. Exemplos: almoços, exposições, churrascos, festas infantis.
  2. Traje esporte fino – um toque de formalidade. Exemplos: teatros, vernissages.
  3. Social – formalidade total. Exemplos: jantares, casamentos, óperas.
  4. Black-Tie – requinte e sofisticação. Exemplos: bailes de gala, premiações.
É possível encontrar regras de etiqueta social para muitas situações, do âmbito público ao privado; do real ao virtual. Tais condutas são memorizadas com a prática, tal como qualquer outro aprendizado. Na dúvida, siga a regra do “mais é menos”: mantenha-se recatado e “sinta” o ambiente em volta para saber como interagir, evitando atitudes espalhafatosas e, consequentemente, constrangedoras.
Dizem que as boas maneiras são uma forma de arte. Você está pronto para incorporá-las?

Regras de convivência

A sociedade tem algumas regras de convivência, mas nem todas as ações que tomamos são amparadas por elas. Muitas delas dependem mais de nossa educação e moralidade do que de um conjunto de normas. Muitas vezes devemos recorrer ao nosso bom senso para tirarmos bons julgamentos da situação e agir conforme as boas maneiras.

Regras de convivência básicas

Ao chegar ou sair de um local: cumprimente as pessoas presentes. Isto demonstra que você valoriza a presença delas e faz-lhe sentirem importantes. O mesmo vale ao sair de um local, se despeça de todos. Se muitas pessoas estiverem presentes, não é necessário cumprimentar ou despedir individualmente, só tenha certeza de dar seu recado a todos.
Ao receber um favor: o mínimo que você pode fazer é agradecer. Reconheça que a pessoa gastou do próprio tempo para lhe ajudar e diga ao menos “obrigado”. Dessa maneira vocês mantem um relacionamento saudável e duradouro.
Caso ofenda alguém: mesmo que seja sem querer, peça desculpas imediatamente. Não espere para dizer mais tarde, isso só irá fazer com que a pessoa pinte uma imagem negativa de você. Coloque-se no papel da pessoa ofendida, você gostaria de ir para casa sem um pedido de desculpas?
Caso não entenda: imediatamente peça para a pessoa repetir ou lhe explicar novamente. Uma má compreensão pode fazer com que você execute seu trabalho ou tarefa de forma errada e isto será um incômodo muito maior do que simplesmente dizer que não entendeu.
Caso suje ou bagunce: seja no trabalho ou em casa, arrume ou limpe! Todos devem ser responsáveis pela própria sujeira. Cultive o hábito da organização, você será visto como uma pessoa mais responsável e sensata e ainda de brinde ganha um ambiente sempre limpo e arrumado.
Caso não goste: principalmente no trabalho, fale! Mas não seja mal educado, explique seu ponto de vista e deixe claro o motivo de não gostar da ideia ou opinião. É melhor expor sua opinião antes e esclarecer o problema do que depois ter que conviver com ele. Tome cuidado com assuntos polêmicos como política e religião. Todos tem o direito de ter uma opinião, desde que ela não ofenda ninguém e não interfira na liberdade alheia.
Caso peça emprestado: lembre-se de devolver! Não espere até que o dono lhe peça de volta, é sua a obrigação de lembrar. É muito importante ainda devolver o item nas mesmas condições em que foi emprestado ou você pode ser tachado como desleixado. Ao devolver o item, agradeça!
Ao falarem com você: responda! Mesmo que para dizer que você não pode falar agora e que vai retornar em breve. É muito mal educado deixar a pessoa esperando indeterminadamente. Se combinar de retornar depois, não esqueça e não espere a pessoa vir até você novamente.
Caso prometa: cumpra! Você não é obrigado a fazer promessas, mas se fizer, faça de tudo para cumpri-las. Ao prometer você dá a certeza de um resultado, se você não cumprir, pode decepcionar muito a pessoa e se tornar menos confiável. Se você não tem certeza que pode cumprir, não prometa.
Infelizmente, é cada vez mais raro notar em uso regras de convivência como estas. Muitas pessoas, na correria do dia-a-dia, acabam esquecendo quão importante são elas ou simplesmente não as valorizam.
Ao seguir regras como estas é possível criar ambientes e relações mais saudáveis e sem conflitos. Elas podem ser aplicadas no seu trabalho, na sua escola, em sua casa ou em qualquer outro tipo de ambiente e nunca estão fora de moda.

Como dar e receber presentes
Se há algo que todas (ou quase todas) as pessoas gostam é receber presentes. Grande maioria também se sente bem em oferecer presentes a outras pessoas. E não há necessidade de data especial para presentear alguém. Datas comemorativas, contudo, são as épocas com mais procura por presentes. E junto com a busca constante por eles, há certas dicas de etiqueta sobre como dar e receber presentes.

Obrigatoriedade em dar presentes?
Não há obrigatoriedade alguma em dar presentes, muito menos necessidade de se justificar – afinal, problemas financeiros podem acometer as pessoas de tempos em tempos.
Porém, o que você não pode deixar de fazer é deixar a data passar em branco. Em épocas de Natal ou Páscoa, por exemplo, que tal apostar em cartões ou mesmo um e-mail personalizado para desejar “Boas Festas” ou “Feliz Natal/Páscoa”?
Tanto quem enviou como quem recebeu se sentirá satisfeito pela lembrança.
Uma dúvida comum é: há necessidade de presentear todos que lhe darão presente? A resposta é não, mas não se esqueça do agradecimento.
Dúvidas sobre como dar e receber presentes são muito mais comuns do que você imagina. Vamos entrar em detalhes:

Como dar um presente?
Presentear uma pessoa faz parte das regras de etiqueta de uma pessoa – especialmente pela existência de datas especiais, retribuir uma gentiliza ou mesmo para agradar alguém.
Isso se torna uma atitude elegante e educada. Mas como presentear envolve uma situação social, algumas regras de etiqueta são necessárias:
Evite a gafe de dar um presente sem embalagem ou etiqueta. Sem isso, a pessoa não poderá realizar uma troca futura (caso for necessário),
Outro ponto importante é evitar presentes muito pessoais, mesmo com pessoas mais íntimas a você. A probabilidade de erro pode ser maior, principalmente sobre a personalidade da pessoa, tamanhos e caimentos – por isso, pense muito antes de comprar alguma coisa!
Um presente deve ser dado com sinceridade, assim como generosidade – dê algum presente que valorize a pessoa que está recebendo,
Entregue o presente de forma educada – não precisa falar sobre o presente em si,
Deixe sempre um cartão (e escreva algo à mão) junto ao presente,
Se escolher um presente é muito complicado, opte por um Gift Card (cartão de presente, chamado também de vale-presente). Entretanto: não o entregue solto – coloque-o em uma caixa ou mesmo dentro de um lindo envelope.
Lembre-se que grau de intimidade, circunstâncias, ocasião, idade e outros fatores influenciam diretamente no modo como você dá um presente.

Como receber um presente?

Receber um presente também é visto como uma arte, afinal você não pode simplesmente pegar o presente, agradecer de qualquer jeito e virar as costas.
Algumas dicas de boas maneiras, e para evitar constrangimentos nesse momento, são:
Agradecer o presente, abrindo-o (se for do seu feitio) com delicadeza,
Evite dizer “não precisava” – isso é totalmente desnecessário, e pode ser visto, frequentemente, como sarcasmo.
Nunca (nunca mesmo, por favor) peça o valor do presente a quem está lhe dando!
Não é necessário, e muito menos indicado, exibir o presente aos outros – pode ser visto como um ato de indelicadeza (especialmente se alguém não tenha levado presente),
Você recebeu um presente e ficou surpreso e envergonhado por não ter dado nada em troca? Convide a pessoa para um café ou almoço/jantar ou até mesmo compre um presente para retribuir o que foi dado,
Nunca demonstre que você não gostou do presente – isso é falta de educação!
As dicas de como dar e receber presentes podem ser adotadas em qualquer ocasião que envolva esses atos. Ter boas maneiras é imprescindível para ter boas relações com outras pessoas.

Etiqueta no restaurante japonês
A cultura japonesa é uma das mais conceituadas, populares e admiradas no mundo todo, e não é para menos: é fascinante, detalhista e influenciadora. Dessa forma, a cozinha japonesa preza pela harmonia dos elementos que compõem um prato e garante sensibilidade nos detalhes.
Mesmo com uma culinária mais moderna, a etiqueta no restaurante japonês ainda perdura – mesmo que em idas informais alguns erros possam ser ignorados. Contudo, um bom aprendizado vai evitar que você cometa deslizes – que no Japão seriam considerados imperdoáveis!

Etiqueta no restaurante japonês: dicas e regras importantes!

A culinária japonesa tem seus admirados: se você faz parte desse grupo saiba que você pode evitar certos constrangimentos dentro de um restaurante japonês – é claro que algumas regras são flexíveis, graças a nossa sociedade e a forma que a culinária do Japão se adaptou aqui em território brasileiro.
Você, como brasileiro, deve entender que é importante conhecer as regras de etiqueta no restaurante japonês! Vamos conhecer algumas regras agora:
Toalha (oshibori): assim que você chega ao restaurante, o garçom lhe dará uma toalha para limpar as mãos. A regra é que você a coloque sobre a mesa novamente, sem dobrá-la.
No Japão, o costume é limpar a testa, assim como o pescoço e rosto com ela.
Manipulando o hashi: se você consegue comer com os palitos, sorte sua! Se você não consegue, não se preocupe: não será considerado falta de educação se solicitar por talheres.
Dentro da manipulação do hashi, é fundamental que você:
Evite apontar o hashi para outras pessoas,
Evite gesticular com ele em mãos,
Essas duas primeiras dicas possuem o mesmo motivo: falta de educação. E nem pense em chupar a ponta do hashi também! É grosseiro.
Coloque o hashi em uma superfície (não na mesa – para evitar contaminação) para conversar,
Não crave o hashi em nenhum alimento – isso é muito errado!
Para o budismo, cravar o hashi, por exemplo no arroz, significa que você está oferecendo-o para os mortos. Essa atitude, portanto, só é permitida em templos budistas e xintoístas (são as duas religiões mais proeminentes no Japão) durante orações!
Ao beber saquê: sempre segure o recipiente onde está o saquê com as duas mãos (apoie com a mão esquerda e segure com a mão direita). Se a bebida vier com um pires, não precisa levantá-lo junto.
Outra regra importante é nunca se inclinar à mesa para bebê-lo.
Shoyu: utilizado somente com peixe cru! Coloque uma quantidade pequena de molho para temperar o peixe – não é necessário encher o prato (chamado de nozoki).
Nos alimentos enrolados com algas e arroz, molhe o alimento suavemente em um dos lados apenas!
Barulhos ao comer: em pratos como macarrão ou sopas, é normal (e faz parte da etiqueta no restaurante japonês) que se produza barulhos. Por isso, não se preocupe. Entretanto: arrotar é visto como uma tremenda falta de educação!
Reuniões formais ou informais em um restaurante japonês ditam por bons hábitos e regras. Se você não estiver totalmente confiante e preparado, respire fundo e observe os demais visitantes no local.
Ninguém nasce sabendo todas as etiquetas da culinária japonesa, mas aprender é um ato facultativo (obrigatório em certas situações, vamos concordar) e até mesmo educativo, afinal estamos lidando com uma cultura encantadora e muito diferente da nossa.

Como pedir e degustar vinho no restaurante
O vinho é, com frequência, visto como uma bebida sofisticada tanto por causa do preço como pelo complexo modo de pedir e degustar vinho no restaurante.
Pedir um vinho em um restaurante pode ser algo desconfortável, especialmente para pessoas que não possuem conhecimento suficiente ou mesmo pelo medo. Ocasiões de encontros ou mesmo reuniões de trabalho podem gerar ainda mais ansiedade no momento de pedir vinho.
É claro que se você conhece e aprecia a arte dos vinhos, o problema é nulo. Mas se esse não for o seu caso, saiba como lidar ao encarar o catálogo de rótulos disponíveis na adega do restaurante e evite “micos”.
Pobres mortais e o cardápio interminável de rótulos
Um cardápio de rótulos pode trazer muita confusão para quem não tem conhecimento sobre o mundo dos vinhos e pode dificultar pedir e degustar vinho no restaurante.
Um mito muito difundido é que para um vinho ser bom ele deve ser caro. Errado. A qualidade do vinho não tem relação alguma com o preço – isso vai da procedência da bebida, tipo e ano da safra utilizada para fabricar o vinho, armazenamento e o próprio engarrafamento.
Se existe a vontade de solicitar um vinho no restaurante entenda o correto modo de pedir e degustar vinho no restaurante sem precisar sorrir amarelo e pedir ajuda ao sommelier.

Como pedir vinho no restaurante?

Quando você chegar no restaurante, o sommelier ou garçom irá oferecer uma carta de vinhos. Caso isso não aconteça, solicite a ele de forma educada.
Você pode analisar atentamente a carta de vinhos – se precisar, peça outras informações ao sommelier (é o trabalho dele, afinal das contas), tais como os produtores e safras dos vinhos que lhe interessou.
Caso o medo seja grande, o sommelier pode orientá-lo sobre um vinho que atenda ao seu gosto (e claro ao seu lado financeiro), assim como com o cardápio e gosto dos demais presentes (se houver).
A garrafa solicitada será mostrada pelo garçom, que deverá abri-la somente após o seu consentimento – e notar se a safra e o vinho estão certos.
A partir disso, chegará a hora em que você precisará degustar o vinho antes de ser aceito!

Como degustar vinho no restaurante?

Nesse momento, você observará o sommelier abrir a garrafa e provar um gole mínimo para verificar se a bebida não está estragada. Logo, você precisará provar o vinho antes de permitir que ele seja o escolhido para a refeição.
Antes do pequeno gole que você deverá tomar para checar a qualidade do vinho (se ele não está com defeitos), há ainda outro detalhe importante: a rolha. A rolha comprova se a garrafa foi guardada de maneira correta (na horizontal) ao estar úmida. Você pode cheirá-la para garantir que a pedida está em perfeitas condições!
Deixe o sommelier colocar um pouco de vinho em sua taça para que você prove. Siga as dicas abaixo e mostrar que você sabe o que está fazendo:
  1. Aproxime a taça do nariz e cheire a bebida – isso fará com que você sinta os aromas inicias do vinho,
  2. Em seguida, rode a taça com delicadeza e cheire novamente – o movimento fará com que o vinho libere odores secundários,
  3. Incline a taça (em torno de 45 graus) contra a luz do restaurante e verifique a cor e o corpo do vinho,
  4. Agora você pode prova-lo.
Se você aprovar, diga ao sommelier para servir as outras pessoas. Ele irá começar pelas pessoas mais velhas, passar pelas mulheres e outros homens e deixar você por último. Caso você esteja em um encontro, ele servirá primeiro a mulher também.
O modo de pedir e degustar vinho no restaurante não precisa ser uma situação assustadora. Aproveite o momento sem mais preocupações – você fez uma boa escolha e pode ficar orgulhoso disso!

Regras na visita ao recém-nascido

A maternidade é um momento único e esperado por grande parte das mulheres. Para algumas delas, ser mãe é a última etapa para alcançar a verdadeira felicidade.
Esperar por nove meses para ver o rosto do bebê pode causar ansiedade para as futuras mamães, especialmente pelo desejo de aproximação e adaptação urgente que todas sentem ao vê-lo de perto pela primeira vez.
Assim como os próprios pais, o restante da família e amigos podem planejar visitações para conhecer o mais novo membro da família – e por isso, não se organizam e não impõe regras na visita ao recém-nascido!
Para tanto, é essencial que os pais criem regras para as visitas – afinal, um recém-nascido não é um objeto decorativo ou atração turística. Exige cuidados e todos os visitantes devem estar atentos a algumas dicas e regras!

Bom senso e sensibilidade na visita ao recém-nascido

Tanto o bebê como os pais necessitam de um tempo para criar um grau de intimidade com o neném, principalmente antes das visitas de amigos e demais familiares.
Normalmente, contudo, a primeira visita ao recém-nascido pode ocorrer ainda na maternidade – algumas mães até preferem, graças à praticidade de ter enfermeiras disponíveis para dar suporte aos cuidados e necessidades do bebê!
Além disso, limpar e organizar a casa pode ser exaustivo para os recentes pais.
É claro que alguns pais acham que conhecer o bebê nesse momento é muito cedo e preferem um momento mais íntimo no conforto do lar. Por isso, se você já está ansiando em visitar um recém-nascido de alguém conhecido ou da família, pergunte. Respeitar a decisão dos pais é inteligente e educado.
Algumas famílias já pedem para que as visitas aconteçam após umas duas ou três semanas. Nesse tempo, ligue para a família antes de aparecer sem avisar!
Essa é somente uma das regras na visita ao recém-nascido!

Regras de etiqueta na visita ao recém-nascido
Algumas regras na visita ao recém-nascido podem (e devem) ser conhecidas e adotadas por familiares, amigos e parentes distantes.
Um exemplo é em relação ao tempo de permanência do visitante: saiba que os pais precisam de descanso – cuidar do bebê exige tempo, dedicação e esforço. Por isso, uma dica é ficar no máximo 20 minutos!
Lembre-se destas outras regras na visita ao recém-nascido que você terá pela frente e evite qualquer inconveniente ou situação constrangedora com os pais:
  • Tenha os cuidados básicos de higiene: o bebê ainda não possui um sistema imunológico fortalecido para combater qualquer contaminação por vírus e bactérias. Se quiser pegá-lo no colo, lave as mãos e os braços. Evite beijá-lo.
  • Não aperte o bebê: isso pode incomodá-lo e machuca-lo.
  • Cuidado ao fotografar o bebê: se você quiser guardar de recordação uma foto, evite usar o flash. Se a luz já é desconfortável para olhos adultos, imagine para um recém-nascido!
  • Não fume (isso vale também horas antes da visita): o material tóxico do cigarro pode fazer com que o recém-nascido tenha maior probabilidade de contrair uma pneumonia, por exemplo, entre outras complicações de saúde.
  • De preferência, evite passar perfume: o olfato do recém-nascido é sensível demais. O cheiro forte pode causar alergias, por exemplo.
  • Desligue o celular durante a visita (ou, pelo menos, coloque-o no silencioso): o barulho dos celulares pode ser estressante ao recém-nascido.
  • Você está doente? Nem pense em visitar o recém-nascido! Essa é uma regra inquebrável. Qualquer doença infecciosa e contagiosa pode passar para o bebê e até mesmo para a mãe, já que seu próprio sistema de defesa está frágil.
Última, mas não menos importante, é a regra do “se o bebê está dormindo, deixe-o dormir”! Nem ao menos pense em pedir aos pais que o acordem. O momento em que ele está dormindo é uma oportunidade para os pais descansarem e cuidarem de si mesmos.
Mesmo com todas as regras na visita ao recém-nascido, saiba que você não pode ficar chateado com as exigências dos pais. Eles precisam comunicar e manter em mente a necessidade do filho em primeiro lugar, assim como todos os cuidados com a saúde e bem-estar da mãe.

Netiqueta: O que é?
A netiqueta (neologismo oriundo da fusão das palavras net + etiqueta) cumpre o papel de intermediar a boa comunicação e prezar por uma vivência virtual harmônica. Regras de comportamento são necessárias em qualquer tipo de convívio social e, na internet, isso não é diferente. Com a dificuldade em interpretar emoções e conotações na comunicação via web, uma etiqueta virtual se torna imprescindível.
Para promover essas regras, montamos um guia com algumas regras básicas de netiqueta e uma breve explicação do que é netiqueta.

Netiqueta – mensagens 
Evite escrever em letras maiúsculas
Na hora de escrever uma mensagem (seja um e-mail profissional ou uma conversa em rede social), evite escrever em letras maiúsculas. Como a internet tem suas limitações na hora de imprimir emoções, as letras maiúsculas acabam sendo usadas como “grito”. Uma mensagem inteira assim pode denotar outro sentido, mesmo sem querer. Também é interessante escrever seus textos de forma clara e objetiva. Negrito, itálico e sublinhado são utilizados apenas em pontos específicos de detalhe. Abusar de gifs animados e fontes coloridas também não é uma boa escolha.

Evite escrever em outra língua

Evite escrever em outra língua, a não ser que seja solicitado. Não dá pra saber se todo mundo irá compreender a sua mensagem, principalmente fora de ambientes corporativos.

Divida seu texto em blocos

Na hora de escrever uma mensagem longa, divida o seu texto em blocos e, se possível, por subtítulos. Mensagens grandes e contínuas são cansativas, ainda mais em uma tela de computador.

Mande e-mails em cópia oculta

Na hora de mandar e-mails para mais de uma pessoa, opte por mandar em cópia oculta, principalmente se essas pessoas não se conhecem. Isso diminui a possibilidade de spams e mensagens indesejadas.

Netiqueta – fóruns e redes sociais

Respeite as regras do grupo

Antes de disparar mensagens em algum grupo, entenda o funcionamento dele. Muitos grupos têm documentos com regras e orientações aos participantes.

Procure antes de perguntar

Procure no histórico do grupo se a sua dúvida ou mensagem já não foi tema de debate. Caso tenha sido, mas você deseja realizar um novo comentário, não abra outro tópico. Escreva no tópico existente e “reaviva” a discussão.

Não repita mensagens

Não mande as mesmas mensagens várias vezes. Isso é uma forma de spam e torna os fóruns desagradáveis.

Seja educado e respeitoso

Seja sempre educado e respeitoso com todos os participantes e acate as decisões de moderadores. Eles estão ali exatamente para conduzir os fóruns de uma forma benéfica a todos.

Evite escrever mensagens acaloradas

Com o “anonimato” que a internet oferece, é muito comum que as discussões atinjam níveis que, na realidade, não atingiriam. Lembre-se que a internet é um espaço de convívio como qualquer outro e o bom senso deve sempre falar mais alto.

Netiqueta e o falso anonimato da internet

Já se tornaram rotineiros o aparecimento de casos de agressão verbal, violência, ameaças e preconceito na internet. Por estarmos atrás de uma tela de computador, temos a falsa sensação de que estamos impunes, protegidos pelo anonimato e que a internet se torna um espaço aberto para falarmos o que quisermos, da maneira que quisermos e para quem quisermos. Na realidade, isso não é assim.
Nunca devemos esquecer que o contato feito via web é sempre recebido por outra pessoa e não simplesmente por uma máquina. Direitos civis e privacidade devem ser respeitados em qualquer lugar, inclusive na web. A máxima de “faça para os outros o que você deseja que façam para você” nunca foi tão necessária em nosso tempo.
Atente-se para a maneira que você se porta na internet para que ela seja um espaço de aprendizado, compartilhamento saudável e boas relações.
Fonte / https://www.dicasdeetiqueta.com.br/