O Campinarte é independente. Não recebe subvenção de nenhuma prefeitura, governo de estado e muito menos do governo federal. Não somos uma organização não governamental, fundação, associação ou centro cultural e também não somos financiados por nenhum partido político ou denominação religiosa. Não somos financiados pelo tráfico de drogas ou milicianos. Campinarte Dicas e Fatos, informação e análise das realidades e aspirações comunitárias. Fundado em 27 de setembro de 1996 por Huayrãn Ribeiro.

Pesquisar este blog

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Gramacho... Duque de Caxias.

 Os bairros, Gramacho, Sarapuí e Jardim Gramacho já foram um único território durante o século dezoito.

O Capitão João Pereira de Lima Gramacho consta como o proprietário da Fazenda que levava o seu nome. Ele construiu um porto as margens do Rio Sarapuí, onde hoje se encontra a estação de trem. A fazenda fazia a exploração do solo com o cultivo de cana-de-açúcar e o escoamento da produção saindo diretamente do porto Sarapuí pelo rio até a Baía de Guanabara.
A Fazenda foi tema de um requerimento de 7 de abril de 1807, em que um dos filhos Francisco Pereira Lima Gramacho solicita ao príncipe regente D. João (que se tornou D. João VI) a confirmação deste a propriedade de terras da Sesmaria que pertenciam ao seu pai. No sistema se sesmarias a posse não era hereditária.
O nome da fazenda atravessou as eras, a Fazenda Gramacho virou uma região de nome "Gramacho", depois a estação dali de "Estação Sarapuí" se tornou "Estação Gramacho", no loteamento na região na década de 40 o a Imobiliária Gramacho definiu dois grandes loteamentos, o loteamento Jardim Olavo Bilac (hoje bairros Olavo Bilac, Jardim Leal e Periquito) e loteamento Jardim Gramacho (os bairros Gramacho, Sarapuí e Jardim Gramacho).
Séculos se passaram o nome "GRAMACHO" ficou, muitos hoje não tem idéia da origem, mas o nome se tornou uma marca na cidade aparecendo em músicas, sendo um dos bairros mais povoados da cidade e uma referência quando se fala da Cidade de Duque de Caxias!