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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Endividamento de famílias brasileiras é o maior em sete anos

O endividamento das famílias brasileiras mais que dobrou nos últimos sete anos e atingiu um nível recorde. Isso, basicamente, foi consequência de dois fatores: o primeiro foi o aumento da oferta de crédito no país, o que foi muito bom, mas o outro fator foi um certo descuido nas contas.

Uma fatia cada vez maior da renda das famílias está comprometida com o pagamento de financiamentos, de parcelamento de cartão de crédito e de empréstimos.
Segundo o último levantamento do Banco Central, essas dívidas consomem quase 43% do que o brasileiro ganha em 12 meses. É o índice mais alto desde 2005.
O nível de endividamento do brasileiro também pode ser medido pelo movimento de lugares como o Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública. Muitas pessoas vão nele em busca de orientação e de ajuda para tentar pagar o cartão de crédito, o financiamento, o empréstimo, e na maioria dos casos são dívidas que comprometem mais da metade da renda.
O Núcleo de Defesa do Consumidor recomenda que as dívidas nunca ultrapassem 30% do salário, mas o especialista em finanças Roberto Zentgraf faz outro cálculo para saber qual o máximo que se deve gastar com prestações.
“Você pega o valor do seu salário, da sua renda, desconta todas as suas despesas que são fixas e aí você tem o conceito da sobra, quanto sobrou da sua renda. Essa sobra eu diria para você usar metade, no máximo, no máximo”, orienta o economista.
É a fórmula para não entrar na lista dos devedores. (Fonte / Jornal Nacional)