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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Até quando vamos viver nessa zona de caos?


Tenho observado uma série de coisas estranhas acontecendo no dia-a-dia de nossas comunidades que no fundo se não fosse a participação direta, conivência, permissão ou desinteresse da população, nada disso teria continuidade.
Claro que a fiscalização é a principal responsável pelo andamento das boas regras em serviços, como por exemplo, no comércio.
Mas, como entender se o público, aquele que deveria ser o maior interessado não contribui?
O público deveria ser o primeiro a reivindicar a ordem para que progresso avançasse rumo a evolução, mas não é nada disso o que se vê por aí.
Se existe uma desordem no comércio, é porque o cliente aceita, paga, comparece, prestigia e ainda vai a favor do errado. Esse errado é feito a imagem e semelhança de seu criador, o consumidor. Vejam: o sujeito abre um bar, finca no meio da rua uma espécie de paraquedas, espalha mesas e cadeiras impedindo a circulação do trânsito e ainda por cima coloca um som infernal até altas horas da madrugada em área residencial.
Eu pergunto: a população local já se manifestou contra? Claro que não!
Em Nova Campinas, na Avenida: B, temos algumas barracas de peixe. Muito bem... O peixeiro para vender a sua mercadoria o que é que ele faz? Ele limpa muito bem o peixe para o seu cliente, só que aquele resto, o que sobra, o lixo, ele simplesmente joga dentro do Rio Roncador, e mais: isso acontece, principalmente nos finais de semana na presença de todos e ninguém se manifesta contra e olha que em volta temos uma associação de moradores, um DPO e mais toda a população que vê aquilo e age como se fosse uma coisa muito normal.
Tá bom, tem muito mais coisas pra observar, mas vou parar por aqui e dizer o seguinte: criticar o comerciante por que? Se quem deveria criticar deveria também não consumir, mas não é isso o que acontece. Todas as irregularidades só acontecem porque a população, aquele que consome, aquele que paga, não está nem aí. Se o errado é que está certo, eu vou dizer o quê? Vou fazer o quê?
Agora, pense bem nisso e responda: até quando vamos viver nessa zona de caos?