Eu tenho observado que as pessoas não estão mais se preocupando com a qualidade de música que ouvem por aí.
Vejo que quanto mais pobre (digamos assim) melhor, quanto mais vulgar, melhor...
Até mesmo conversando não percebo nos diálogos um vocabulário rebuscado, aliás, o próprio conteúdo das conversas são bem superficiais.
Pergunto aqui e ali que livro estariam lendo e a resposta é direta: não gosto de ler!
A maioria absoluta de pessoas por esses bairros nunca foi a uma exposição de artes plásticas ou a algum festival ou feira literária, não se interessam por artesanato, dança, teatro ou qualquer outra modalidade artística.
O que ouço desse tipo de gente, o que eles tem mais próximo de algum tipo de arte é a programação da TV aberta.
Suas opiniões, suas observações, seus filmes, músicas, novelas, programas de entretenimento (humor), jornalismo, é originário da TV aberta. Todas as suas influências vem da TV aberta.
É por isso que eu prego a criação de cursos básicos de arte nos bairros, além de bibliotecas comunitárias, teatros e cinemas.
Uma boa parte da população, tenho certeza, se encaixaria perfeitamente num movimento de arte e cultura se o mesmo fosse implantado nas comunidades carentes.
Quando falo comunidades carentes é porque são carentes de bibliotecas, teatro, cinema, cursos básicos de arte e mais algumas outras providências necessárias.
Isso teria que ser providenciado o mais depressa possível, não dá pra esperar muito tempo.
Você concorda ou não???
