Fique esperto, não dê bobeira
Somente faça doações para entidades assistenciais reconhecidas. Não entregue nenhum donativo a representantes de entidades sem antes os identificar. Fique atento a gentilezas inesperadas. Um golpe muito comum é alguém sujar o paletó de uma pessoa sem que ela perceba. E, em seguida, um segundo vigarista se oferecer para limpar a mancha, para poder furtar a carteira ou a pasta da vítima. Antes de comprar um imóvel, procure orientação na prefeitura de sua cidade e verifique toda a documentação no Cartório de Registro de Imóveis. Não acredite em “ofertas imperdíveis” de terrenos, feitas por telefone. Ao vender um de seus bens, estranhe se o interessado oferecer por ele um valor acima do que vale. Verifique a idoneidade do comprador. Ao fazer negócio com desconhecidos, consiga referências de fontes confiáveis.
Quem avisa, amigo é!
Não
use o “serviço” de agências de emprego que cobram taxas antecipadas, a pretexto
de conseguir colocações. Não confie sua carga a caminhoneiros desconhecidos e
sem documentação em dia. Negócios muito vantajosos que surgem de repente podem
ser um bem planejado conto do vigário. Um golpe simples é o das alianças (na
verdade, bijuterias baratas), no qual a vítima encontra uma aliança na rua, e,
então, o vigarista se aproxima e diz que encontrou a outra do par, oferecendo-a
por um preço baixo. Nunca aceite orientações de supostos técnicos de telefone
que oferecem vantagens em tarifas (para telefone fixo ou celular) e pedem que
você digite alguma sequência de números em seu telefone. Algumas formas de
clonagem acontecem assim. Leia por inteiro, sempre, qualquer contrato ou termo
que você for assinar.
Se for viajar...
Os trambiqueiros
estão sempre bolando ações criativas e imprevisíveis para roubar os seus
pertences. Veja abaixo algumas regras gerais que já se tornaram reflexos
condicionados em viajantes
experientes:
Desconfie
de quem lhe oferecer ajuda sem ter sido solicitada. As pessoas que se oferecem
para ajudá-lo numa rua movimentada, por exemplo, podem estar tentando levá-lo
para uma loja cara ou suspeita, situada do outro lado da
rua. • Desconfie de negócios do tipo “bom demais para ser verdade”: pedras
preciosas a preços muito mais baratos do que em seu país provavelmente são
vidros lapidados. Antiguidades com preço base muito baixo provavelmente são
falsas. • Preste atenção às histórias de turistas sobre contos do vigário no local
para onde estiver indo e esteja alerta para a criatividade dos ladrões. Esses
conselhos não devem desencorajá-lo de viajar. Esteja alerta, mas não fique obcecado
com as possibilidades de perigo, já que a maioria das pessoas que você encontra
em casa e no exterior são honestas, amáveis, prestativas e querem recebê-lo
bem.
Vigaristas, ladrões e batedores de carteira
A melhor regra: estar alerta o tempo todo. Os marginais sempre inventam novas formas de distrair as vítimas: iniciam uma discussão ou fingem um desmaio. Enquanto isso, o comparsa saqueia bolsas, bolsos e mochilas dos turistas. Em alguns casos, crianças supostamente inocentes mostram lindos desenhos e, enquanto a vítima os examina educadamente, suas pequeninas mãos surrupiam os bolsos. Batedores de carteira gostam de trabalhar em lugares onde há muita gente. Eles empurram, abrem caminho, dão um encontrão ou esbarram na pessoa, como forma de distraí-la. Não se arrisque e leve o dinheiro em cintos, com bolsos apropriados escondidos, ou em pochettes penduradas ao pescoço. Os batedores mais habilidosos conseguem roubar qualquer tipo de bolso, por isso carregue somente pequenas quantias em dinheiro, na bolsa ou na carteira. Leve a carteira no bolso da frente; as mulheres devem carregar as bolsas com as alças cruzadas no peito ou segurá-las debaixo do braço. As bolsas não devem ficar balançando no ombro, de onde são facilmente arrancadas por assaltantes a pé ou numa motocicleta.