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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Duque de Caxias / Religiosidade, Cultura e História - Região Central

Partindo do centro da cidade, bem próximo a Praça do Pacificador e ao Centro Cultural Oscar Niemeyer, o visitante conhece as belezas e a importância histórica da Catedral de Santo Antônio, erguida em 1930 e alçada a condição de Matriz em 1942, a igreja passou a sediar a Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti, sob a orientação de Dom Mauro Morelli.
Seu interior oferece aos visitantes além da contemplação das belezas e imagens sacras, boa infraestrutura de atendimento com livraria, venda de lembranças e lanchonete. Nela, todo ano é realizada a tradicional Festa de Santo Antônio, que mobiliza milhares de fieis de toda a região.
Seguindo pela rua Nilo Peçanha em direção ao Parque Lafaiete até a rua Joaquim Peçanha, chega-se na Paróquia de Santa Terezinha, antiga Igreja de São João Batista de Trairaponga, construída em 1647, foi de vital importância na formação dos municípios de São João do Meriti e Duque de Caxias.
Por conta de problemas estruturais, em 1857, veio a desabar completamente e só foi reconstruída em 1930 e reaberta ao público sob a orientação e cuidados da Irmandade de Santa Terezinha. Com a criação da Diocese de Petrópolis, a igreja passa então a ser dedicada à Santa Terezinha sendo alçada a "Paróquia" em 1952.
Atravessando o viaduto em direção ao bairro Jardim 25 de Agosto, bem próximo ao Shopping e a Universidade Unigranrio, na Rua Professor José de Souza Herdy a Igreja de Nossa Senhora de Fátima e sua arquitetura moderna e acolhedora. Fundada em 1966 e reinaugurada definitivamente em 1986, a Igreja de Nossa Senhora de Fátima representa um marco na arquitetura religiosa em Duque de Caxias, a partir dela, por ocasião dos festejos de Corpus Christi, são elaborados tapetes de sal decorados que representam as fases da via sacra, uma festa comunitária que a cada ano toma maior vulto e representatividade no município e região.
Ainda no Bairro Jardim 25 de Agosto, vale a pena uma passagem pela av. Marechal Bento Manoel, onde se encontra aParóquia de São José Operário e suas formas inovadoras e bastante interessantes. É um pequeno templo dedicado ao santo, onde cultos são celebrados aos finais de semana e apesar de seu interior ser simples e sem muita significação religiosa, atrai os olhares pelo formato de sua fachada.
Voltando para a Av. Governador Leonel de Moura Brizola e seguindo em direção ao bairro do Pilar, pode-se contemplar inúmeras belezas arquitetônicas que ajudam a contar um pouco da história da Baixada Fluminense. Logo após Catedral de Santo Antônio, próximo ao viaduto e a rodoviária antiga, avista-se a antiga “fortaleza” de Tenório Cavalcanti, personagem político com participação e presença marcante em Duque de Caxias. Alguns quilômetros depois se avista o Centro Panamericano de Febre Aftosa, a sua frente, na rua General Taumaturgo, junto a Comunidade Católica São João Batista, chega-se ao Museu da Cultura Nordestina e mais adiante as instalações da FEUDUC– Fundação Educacional de Duque de Caxias e suas instalações que já fazem parte do complexo cultural e histórico do  Museu Vivo do São Bento.
Mais dez minutos de carro e o visitante chega ao conjunto arquitetônico do São Bento, na  sede e a Capela da Fazenda São Bento, tombadas pelo IPHAN, na Tulha de São Bento na sede do Museu Vivo e nos sambaqui do São Bento.
Continuando o passeio, retomando o caminho rumo ao bairro do Pilar, o visitante tem a oportunidade de vislumbrar do seu lado esquerdo o Portal da Cidade dos Meninos, construção da década de 1930 que tinha como finalidade prestar abrigo e assistência à menores carentes e que hoje encontra-se desativada para a visitação.
Alguns poucos minutos a mais, chega-se ao fim da jornada pelas construções religiosas mais importantes da região central da cidade, a Paróquia de Nossa Senhora do Pilar, também tombada pelo IPHAN, cuja construção data do século XVIII, por volta de 1728. A igreja foi construída por onde passava o “Caminho de Garcia Paes”, um dos caminhos que levavam à região aurífera de Minas Gerais. Em seu interior existem cinco altares. O altar-mor foi erigido à padroeira Nossa Senhora do Pilar de Iguaçu. Os outros possuem nichos dedicados a Santana, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora da Conceição e São Miguel Arcanjo.
O retorno ao centro de Duque de Caxias pode ser feito seguindo-se até a Rodovia BR-040 para que se possa apreciar as delícias do seu Polo Gastronômico.