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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Curiosidades do Natal

 


Na época do natal podemos ver vários tipos de decoração, com as mais variadas cores e símbolos, representando o nascimento de Jesus. Estes enfeites podem ser distribuídos por toda a casa, com o objetivo de alegrar os ambientes bem como trazer energias positivas, ligadas ao espírito de renovação, de paz e amor que o natal nos traz.

Dentre eles temos o peixe que significa a bênção de Cristo, a casa como abrigo e proteção, o coelho que nos traz esperança, a xícara como sinal de hospitalidade, a pinha como definição de fartura e imortalidade, a pomba branca como sendo a paz, a cestinha de flores sendo os bons desejos, a ferradura como amuleto para atrair muita sorte.


Criada para substituir pedras e maçãs

As bolas de natal fazem referência aos primeiros enfeites feitos nos pinheiros e carvalhos, substituindo os que eram usados – pedras e maçãs.

Dentre os principais símbolos, ou aqueles que mais vemos, podemos citar o azevinho, que simboliza a vida, o bom pressentimento, podendo ser usado nas portas das casas, nas maçanetas, em velas e na própria árvore de natal.

A estrela representa a proteção de Deus para nossas vidas, trazendo felicidade aos lares. Nem sempre são usadas com essa intenção, mas por acharem que é o próprio menino Jesus, aparecendo sempre ao topo da árvore de natal.


Símbolo da purificação

As velas também são objetos utilizados como enfeites natalinos. Elas representam a luz de Jesus Cristo vinda até nós, pois seu fogo é purificador, regenera, renova a vida, trazendo esperança.

Os presentes são uma tradição, uma referência aos três Reis Magos que levaram presentes para o menino Jesus. Essa é a forma mais conhecida de se representar o Natal, pois todos trocam presentes, seja em suas famílias, com amigos, no trabalho. E aos que não tem condições, aos que moram em abrigos e orfanatos, estes aguardam cheios de esperança que pessoas de bem os presenteiem, mesmo que seja com uma visita ou com roupas usadas e alimentos.


Propagação mundial do nascimento de Jesus

Consta que o presépio foi uma criação de São Francisco de Assis para representar o nascimento de Jesus de forma mais realista. Escrituras da igreja católica relatam que este foi montado durante uma missa celebrada no ano de 1223, a que passaram a considerar como missa de Natal. A ideia foi tão bem simbolizada que rapidamente passou a ser adotada em outras igrejas europeias, podendo também ser montada nas casas e sendo propagada por todo o mundo.

O boneco de neve é uma tradição dos países frios, onde são colocadas duas bolas, sobrepostas, para fazer o corpo, usando uma cenoura para fazer o nariz, galhos para fazer os pés e os braços, além de outros adereços para deixá-lo mais enfeitado.

Uma outra coisa interessante é a forma de se dizer Feliz Natal em outras línguas. Na Alemanha – Fröhliche Weihnachten; na Argentina – Feliz Navidad!; na Austrália – Happy Christmas; no Egito – Mboni Chrismen; na Espanha – Felices Pascuas, Feliz Navidad; nos Estados Unidos – Merry Christmas; na França – Joyeux Noel; na Índia – Shub Naya Baras e na Itália – Buon Natale.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

 

sábado, 16 de novembro de 2024

A história do Natal(?)

 

O Natal é uma das mais universais datas comemorativas que existem. Em todo o mundo, as pessoas comemoram o nascimento de Jesus Cristo, figura central do Cristianismo. Um exemplo claro da importância do significado da data é que a mesma marca a divisão da história em dois períodos: antes e depois de Cristo, fato importantíssimo, especialmente para o mundo ocidental.

Entretanto, o Natal não é necessariamente algo cristão. Podemos enxergar os mesmos valores da data, ou seja, o significado de renovação e esperança na cultura de certos povos da Antiguidade, como os mesopotâmicos, por exemplo. Outro fato que devemos citar é que no dia 25 de dezembro os romanos celebravam o nascimento do Deus Sol. A festa se chamava Natalis Solis Invcti (O Nascimento do Sol Invencível).

Desta forma, podemos dizer que o Natal foi fruto da oficialização do Cristianismo no Império Romano. Em outras palavras, os romanos “cristianizaram” certas tradições pagãs remotas. Como a Bíblia não cita a data exata do nascimento de Jesus Cristo, as autoridades religiosas cristãs estabeleceram – claramente influenciadas pela cultura romana – o 25 de dezembro. A data foi oficializada pelo Papa Julius I no ano de 350 d.C.

Não se sabe exatamente como eram as primeiras comemorações de Natal, mas é provável que desde aquela época o hábito de trocar presentes já era uma realidade. De qualquer forma, com a propagação do cristianismo por toda a Europa, as celebrações natalinas foram ganhando costumes e assimilando elementos culturais de outros povos, com destaque para os nórdicos: foram estes que criaram as tradições das árvores de natal, da decoração colorida e do famoso presunto (ou peru) da ceia.

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Como Surgiu A Árvore De Natal?

 

O Natal está a cada dia mais próximo e esta época sempre me trás inúmeras curiosidades. Uma delas é como surgiu o costume de enfeitar a árvore de Natal. Quem será que inventou esse costume? Qual será o objetivo?

Este é um costume muuuito antigo que remonta um tempo muito anterior a Jesus nascer. Religiões pagãs já tinham como ritual enfeitar árvores para celebrar a fertilidade da natureza. Os romanos eram um desses povos que enchiam suas árvores de enfeites em honra a Saturno, o Deus da agricultura. Já no Egito era comum que, durante o solstício de Inverno, fossem trazidos diversos ramos verdes para dentro das casas, assim celebrando a vitória da vida sobre a morte. Já os druidas Celtas decoravam seus carvalhos com maças douradas.

Os primeiros registros históricos relacionados a árvore de Natal através da cultura cristã vem do norte da Europa no início do século XVI, porém dizem que esta já era uma tradição medieval em função de outros registros de árvores de natal na Lituânia nos anos de 1510. Havia um antigo calendário cristão onde no dia 24 de dezembro as pessoas se uniam para celebrar o dia de Adão e Eva, sua história costumava ser encenada nas igrejas neste dia. Para representar o paraíso, era utilizada uma árvore cheia de frutos. Foi assim que se tornou costume levar árvores para dentro das casas e enche-las de enfeites que, com o tempo, foram ficando mais e mais elaborados.

Após, nos séculos XVII e XVIII o povo germânico também adotou este hábito, então atribuindo a árvore de Natal a Martinus Luter, aqui conhecido como Martinho Lutero, o fundador da Igreja Protestante. Segundo a lenda, Lutero teria passado a noite toda passeando pela floresta quando viu o efeito das estrelas no topo das árvores, assim tendo a ideia de trazer no topo dos pinheiros uma estrela e diversas velas para iluminar. Porém, só durante o século XIX que a árvore de Natal começou a ser utilizada em todo o mundo, isso graças a contribuição da monarquia britânica devido ao príncipe Alberto, marido da rainha Vitória que tinha suas origens na Alemanha. Foi ele quem montou uma árvore de Natal no palácio britânico e fez com que o mundo visse a belíssima alegoria. Foi feita uma ilustração da mesma que, após, foi publicada na Illustrated London News em 1846.

Em países católicos, a aceitação foi um pouco mais lenta, afinal a origem da tradição era pagã. Mas aos poucos, a árvore de Natal foi conquistando seu espaço até invadir todas as casas no século XX até chegar a tradição que conhecemos hoje. Incrível, não é mesmo? Comente!

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Qual A Origem Da Guirlanda De Natal?

 

O Natal está começando a ficar próximo e as guirlandas já começaram a surgir nas portas dos apartamentos vizinhos. Com pinhas, coloridas, galho de pinheiro, bolinhas e os mais diversos adereço natalinos. Mas afinal, qual é a origem da guirlanda de Natal?

Tudo começou em Roma, a população local acreditava que presentear alguém com um ramo de planta traria saúde. Por isso eram feitas coroas com plantas enroladas que eram presenteadas as famílias para que todos tivessem saúde. Já na Grécia a guirlanda servia como um adorno de chamamento para que os deuses se sentissem bem-vindos. Então, durante a Idade Média, a guirlanda ainda não tinha relação com o Natal, era usada na verdade na porta dos lares por todo o ano com o brasão da família. A ideia era proteger a casa das bruxas, demônios e má-sorte.

Hoje a guirlanda tem o papel de representar a paz, prosperidade, evolução e recomeço, assim decorando as portas dos lares durante a época de Natal por diversos países. Hoje acredita-se que sua relação com a festa religiosa está na coroa que Cristo utilizou ao ser crucificado, as folhas representariam os espinhos enquanto os frutos vermelhos seriam o sangue.

Ou seja, independente de sua crença, a guirlanda de Natal certamente irá protege-lo assim como a sua família. Interessante, não acha? Comente!

sábado, 9 de novembro de 2024

PAPAI NOEL E A ESPERANÇA

PAPAI  NOEL  E  A  ESPERANÇA

Um dia véspera de Natal eu desembarcava em Itirapina;uma menina regulando uns oito anos, de longe, vendo-me, julgou que eu era Papai Noel, por ser velho e ter barbas brancas e compridas: vem correndo ao meu encontro; as perninhas marcadas no vestidinho e a cabeleira a adejar, alegre, contente, porque estava vendo Papai Noel a quem ia pedir um presente.
Chegada que foi, cansada da carreira, me diz: o senhor é que é o Papai Noel? Não querendo enganar a criança, disse-lhe: filhinha, eu não sou Papai Noel: Papai Noel não existe.
Ao dizer esta verdade, aquele rostinho cheio de esperança e risonho como uma manhã de primavera, torna-se sombrio e triste: continuei dizendo-lhe que o Papai Noel, é o papai das meninas e meninos obedientes e estudiosos, quem compra os brinquedos e de noite os põe nos sapatinhos.
Então a criança ficou triste e quase a chorar, disse: então este ano não tenho brinquedo: abrindo as mãozinhas e estendendo os bracinhos.
Porque, perguntei: ergueu a cabecinha em atitude de desespero se revolta e diz: papai está desempregado e sem dinheiro!
Para acalmar a dor que ia na alma daquela criança, disse-lhe e se eu fosse Papai Noel o que é que você queria?
Olhou-me cheia de dúvida e fixando-me, disse: se o senhor fosse o Papai Noel, eu queria era uma bolsinha assim, e mostra com a mãozinha o tamanho da bolsinha; dei-lhe o dinheiro para comprar a bolsinha tão desejada.
Ela toma o dinheiro, olha para mim e apontando-me com o dedinho, radiante e contente diz: - o senhor é que é o Papai Noel, saiu correndo e meia hora depois mais de cinqüenta crianças, queriam ver Papai Noel.
Nesta criança, temos uma lição enorme de muita importância: julgando que eu era Papai Noel, vinha cheia de esperança, que perde ao saber a verdade, e com a perda da esperança , veio o desalento, a tristeza, a revolta, a dor.
Disto concluímos que, destruir uma esperança, é um crime embora seja com uma verdade. A destruição de uma esperança leva uma criatura a todos os desvarios; destrói-lhe a energia, a coragem, as idéias deixando-a em uma apatia onde nada vê, nada compreende, sem orientação deixa-se levar pelo acaso; outras vezes, produz a revolta o desespero, em que todas as energias se reúnem para consumar uma vingança, levar a cabo um suicídio e outras tragédias da vida. Falando a verdade fui destruir uma esperança que só com outra esperança pude reabilitar; aprendendo que quando a esperança volta, não vem tão grandiosa como no princípio; vem como uma mistura de dúvida e desengano, que só termina quando o objeto da esperança se concretiza. Daí a lição; nunca devemos destruir uma esperança nem mesmo com uma verdade, e ainda outra lição não menos grandiosa, é que a verdade, apesar de ser verdade, nem sempre se deve dizer, sendo necessário esperar ocasião oportuna para a dizer sem que ela vá destruir uma esperança e possa produzir aos seus efeitos.
Justo motivo tinha o Mestre quando ensinou: sede simples com as pombas, mas prudentes com as serpentes.
 Autor e Local da Publicação Não Anotados