O Campinarte é independente. Não recebe subvenção de nenhuma prefeitura, governo de estado e muito menos do governo federal. Não somos uma organização não governamental, fundação, associação ou centro cultural e também não somos financiados por nenhum partido político ou denominação religiosa. Não somos financiados pelo tráfico de drogas ou milicianos. Campinarte Dicas e Fatos, informação e análise das realidades e aspirações comunitárias. Fundado em 27 de setembro de 1996 por Huayrãn Ribeiro.

Pesquisar este blog

sábado, 28 de junho de 2025

Duque de Caxias / Nossa Cidade

A UCP, grupo formado por políticos, jornalistas e médicos, lutou pela emancipação da Cidade
Emancipação de Duque de Caxias
A história de Duque de Caxias está diretamente ligada ao crescimento da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. O vai e vem de pessoas pelas terras determinaram várias mudanças no perfil da região. Brás Cubas foi um dos primeiros nomes que receberam terras nessa região. Na segunda metade do século XV, começou, de fato, o povoamento dos Vales de Iguaçu, Meriti, Sarapuí, Saracuruna e Capivari.
Com o aumento da população, as lavouras de cana-de-açúcar, milho, feijão e mandioca ofereceram riquezas aos proprietários de latifúndio. Em 1833, o povoado de Iguaçú elevou-se à Vila e foram anexadas a ela as terras do atual município de Duque de Caxias.
No século XIX, foi instalado um trecho da ferrovia que ligava a cidade do Rio de Janeiro à Estação de Meriti. Com a abolição dos escravos em 1888, aconteceram vários transformações na vida econômica e social da Baixada Fluminense. As obras de saneamento foram abandonadas, houve um atraso nas condições propícias à saúde e várias enfermidades surgiram. Entre elas, a malária e a doença de Chagas.
O processo de emancipação da cidade esteve relacionado à formação de um grupo que organizou a União Popular Caxiense (UPC): jornalistas, médicos e políticos locais. Em 1940, foi criada a comissão pró-emancipação: Sylvio Goulart, Rufino Gomes, Amadeu Lanzeloti, Joaquim Linhares, José Basílio, Carlos Fraga e Antonio Moreira. A reação do governo foi imediata e os manifestantes foram presos.
O grande crescimento pelo qual passava Meriti levou o deputado federal Dr. Manoel Reis a propor a criação do distrito de Caxias. Em 14 de março de 1931, através do ato do interventor Plínio Casado, foi criado, pelo Decreto Estadual Nº 2.559, o distrito de Caxias, com sede na antiga Estação de Meriti, pertencente ao então município de Nova Iguaçu. Em 31 de dezembro de 1943, através do Decreto-Lei 1.055, elevou-se à categoria de município recebendo o nome de Duque de Caxias. Já a Comarca de Duque de Caxias foi criada pelo Decreto-Lei nº 1.056, no mesmo dia, mês e ano.
O município de Duque de Caxias limita-se ao Norte com Petrópolis e Miguel Pereira; ao Leste com a Bahia da Guanabara e Magé; ao Sul com a cidade do Rio de Janeiro e ao Oeste com São João de Meriti, Belford Roxo e Nova Iguaçu. Caxias possui clima quente, porém, os 3º e 4º distritos (Imbariê e Xerém) têm temperatura amena em virtude da área verde e da proximidade da Serra dos Órgãos.
O Rio Meriti separa o município de Duque de Caxias da cidade do Rio de Janeiro e o Rio Iguaçu delimita Duque de Caxias de Nova Iguaçu. Já o Rio Sarapuí faz a divisão entre o 1º e o 2º distrito e o Rio Saracuruna separa o 2º do 3º distrito.
Com a emancipação, o município recebeu grande incentivo em sua economia. Várias pessoas, oriundas principalmente do Nordeste do Brasil, chegavam ao Rio de Janeiro em busca de trabalho e elegiam Duque de Caxias como residência.

A origem do nome
Apesar de não participar de nenhum movimento pró-emancipação emancipação, foi graças à iniciativa de José Luiz Machado, mais conhecido como “Machadinho”, que Meriti passou a se chamar Caxias. Morador da localidade desde o início do século XX, “Machadinho” e um grupo de amigos foram à estação de trem, próximo à Plínio Casado, para retirar a placa que tinha o nome de Meriti e trocá-la por Caxias, uma homenagem a Luiz Alves de Lima e Silva, que nasceu na região.
O acontecimento histórico foi registrado pelo jornal “Tópico” (Duque de Caxias, 25/08/1958) em comemorações pelo 15º aniversário de emancipação político-administrativa de Duque de Caxias. O jornalista Waldair José de Souza, na época, assinou a seguinte matéria: “Nasce uma cidade – memórias do homem que lhe mudou a denominação”.
Meriti vinha ganhando melhorias feitas por Nilo Peçanha como: bica d’água, saneamento, calçamento, postos de correio e telégrafos. Aos poucos, o nome “Meriti do Pavor”, como a estação ferroviária era mais conhecida, não era mais compatível com a antiga Meriti de abandono e malária. Acompanhando os ventos da mudança, no dia 6 de outubro de 1930, “Machadinho”, tendo ajuda de Jaime Fischer, Oswaldo Gamboa, Américo Soares e Francisco Azevedo afixou a placa como o nome de Caxias. Quatro meses depois, em 1931, foi criado o distrito de Caxias, 8º de Nova Iguaçu, que perdurou até 1943.
(Fonte / CMDC)

sábado, 21 de junho de 2025

Duque de Caxias / Cultura, Arte e Diversão


No Centro da cidade, na Praça do Pacificador, o visitante encontra o Teatro Municipal Raul Cortee a Biblioteca Municipal Leonel Brizola, que, além de serem projetos de Oscar Niemeyer, oferecem a população: informação, peças de teatro, dança e música além de serem verdadeiros cartões postais.
Seguindo pela Rodovia Governador Leonel de Moura Brizola até o bairro de São Bento, pode-se conhecer um pouco da história de Duque de Caxias em visita ao Museu Vivo do São Bento.
Outra opção é seguir até o final  e entrar na Rodovia Washington Luiz para conhecer o Teatro do SESI - Serviço Social da Indústria, cujas instalações são amplas e as atividades bem variadas. 
Se a idéia for prosseguir até Xerém, vale a pena, ao chegar em Santa Cruz da Serra, conhecer o Museu Histórico de Duque de Caxias e da Taquara e depois o Parque Natural Municipal da Taquara e suas belezas naturais.   
Se a opção for permanecer mais próximo ao centro do município, seguindo para o bairro Jardim 25 de Agosto, logo após o viaduto, encontram-se O Instituto Histórico da Câmara de Vereadores com seu acervo documental e fotográfico sobre a cidade e a Câmara, o Museu Ciência e Vida, projetado de forma moderna com suas exposições interativas, e a Feira de Artesanato da Praça Roberto Silveira.
Caminhando um pouco mais em direção ao Shopping UNIGRANRIO, o visitante pode assistir filmes nas salas do Cine Unigranrio, além de ainda poder contar com uma ampla praça de alimentação e as lojas do shopping para completar a diversão e seu dia de lazer. 
Ainda no bairro Jardim 25 de Agosto, estão localizados o teatro do SESC - Serviço Social do Comércio e a Vila Olímpica Municipal, espaço poli-esportivo onde ocorrem competições e atividades ligadas ao esporte na cidade.
Da Vila Olímpica, a recomendação é seguir para a rodovia Washington Luiz em direção a Petrópolis e almoçar numa das opções do Polo Gastronômico, ou, seguir até o retorno de acesso ao Caxias Shopping e suas salas de cimena, lojas e praça de alimentação. O Shopping promove atividades culturais, desfiles, exposições além de oferecer boa infra-estrutura de lazer e compras.
Na sequência, em direção a cidade do Rio de Janeiro, em Gramacho, estão as lojas do Polo Moveleiro de Caxias, conhecida concentração de lojas de fábrica que comercializam todo tipo de mobiliário para as mais diversas finalidades. 

sábado, 7 de junho de 2025

Dia de Santo Antônio / 13 de Junho

Cuidado com os falsos líderes comunitários


Os agentes governamentais do município, do estado e o federal, são especialistas em (pelo menos tentar) destruir o espírito comunitário.
Claro que o verdadeiro espírito comunitário nunca será abatido por estes, mas até a comunidade ter a certeza de que está tratando com alguém que tenha o verdadeiro espírito comunitário, muitos prejuízos já foram causados.
O problema que tão nocivos quantos os agentes governamentais, são os falsos líderes comunitários. O que impera pelas comunidades são os “falsos” líderes comunitários que são nascidos e criados dentro das próprias comunidades e que acabam se apresentando com todas as características do verdadeiro líder comunitário, levando no bico a comunidade inteira.
O falso líder comunitário é um grande oportunista que usa a sua própria comunidade na tentativa de se destacar e conseguir novas oportunidades e quando isso acontece, ele simplesmente abandona a sua gente e até se muda de bairro ou cidade.
Ora, o verdadeiro líder comunitário vem sempre a reboque de sua comunidade. Em primeiro lugar ele abre mão da fama, do poder e do dinheiro e trabalha 24 horas por dia para o desenvolvimento de sua comunidade em todos os setores.
Eu já disse: você pode ser um verdadeiro líder comunitário e não ser, por exemplo, presidente de uma associação de moradores. Nem todo presidente de associação de moradores é necessariamente um líder comunitário e nem sempre o verdadeiro líder comunitário é um presidente de uma associação de moradores.
O falso líder é uma espécie de câncer que precisa ser eliminado de todas as comunidades, caso contrário nada vai adiante.
Pense nisso e observe em sua comunidade se você tem ou não tem um verdadeiro líder comunitário em ação.
Livre-se (se for o caso) o mais depressa possível desses oportunistas de ocasião que se apresentam como líderes comunitários.
Livre-se desses que apoiam candidatos, desses que lançam suas próprias candidaturas.
Livre-se desses que usam a comunidade em benefício próprio, o falso líder comunitário é uma espécie (piorada) de Judas.
Cuidado! Pense nisso!

sábado, 31 de maio de 2025

Consumo de tabaco e álcool é um dos fatores de risco para o câncer de boca

Tribuna da Bahia
Campanha Julho Verde conscientiza sobre a importância da prevenção do câncer de cabeça e pescoço, quinta neoplasia mais comum no mundo.

Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) revelam que o hábito de beber e fumar aumenta em até 20 vezes a chance de uma pessoa desenvolver algum tipo de câncer de cabeça e pescoço.

Tumores nessa região correspondem a 3% de todos os tipos de câncer. Os de cavidade oral, que incluem lábios, língua, assoalho de boca, céu da boca, orofaringe como amígdalas, e de laringe são os tumores mais comuns.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, as estimativas de 2014, que também são válidas para o ano de 2015, apontam a ocorrência de 11.280 novos casos de câncer da cavidade oral em homens e 4.010 em mulheres.

Além do tabagismo e o álcool, outros fatores estão associados mais fortemente ao aparecimento do câncer de boca, como a infecção por HPV (subtipo 16 principal) e exposição solar (para o câncer no lábio).

Há também os fatores de baixo risco, dentre os quais estão a dieta pobre em frutas e vegetais, má higiene oral, próteses mal ajustadas ou adaptadas, genéticos e outros aspectos em associação que determinam uma queda na imunidade do hospedeiro, levando ao aparecimento do tumor.

Os sintomas do câncer de boca, às vezes, são nítidos, como feridas com ardor na boca, e às vezes não, sendo indolores no início, como uma ferida que não cicatriza e não dói.

De acordo com o Dr. Giulianno Molina de Melo, Cirurgião de Cabeça e Pescoço da Beneficência Portuguesa de São Paulo, entre as lesões suspeitas estão a ferida na boca que não cicatriza em duas semanas; os nódulos persistentes no pescoço e em mucosa da bochecha, lábio, assoalho de boca e língua; as manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, indolores ou com leve ardor local em mucosa da boca; os dentes que apresentam amolecimento sem causa aparente; o inchaço na gengiva que dificulta uso de prótese; a dificuldade para engolir, falar, mastigar; mau hálito e perda de peso. 

“Apesar de quase 90% das lesões malignas de boca estarem localizadas na língua, assoalho, mucosa jugal e palato, ou seja, de fácil suspeita e reconhecimento, ainda diagnosticamos pacientes, em sua maioria, em estádios avançados, o que dificulta muito o tratamento, levando a cirurgias complexas, prolongadas, envolvendo reconstruções para a reabilitação mais adequada e invariavelmente seguidas de radioterapia e quimioterapia, apresentando-se até o momento com índices mais baixos de sobrevida”, explica Dr. Giulianno.

No Brasil, cerca de 70% dos casos ainda apresentam-se em estádios avançados: III e IV, onde as chances de cura ou controle são menores, porém podem ser atingíveis. Já os casos iniciais I e II possuem alta chance de cura/controle.

Os dados demográficos preocupam e se este ritmo continuar, a incidência do câncer de boca, no Brasil, tenderá a aumentar, ultrapassando outras doenças. Com isto os gastos em saúde como um todo também aumentarão.

Hoje ocupa a quinta posição entre os homens e a sexta entre as mulheres. Segundo o cirurgião, a prevenção de fatores de risco ainda é a medida mais simples e eficaz para evitar o aparecimento desses tumores.

“A recomendação médica, portanto, é a de cessar o consumo de tabaco e álcool, pois associados e com a presença dos outros fatores já descritos aumenta-se muito a possibilidade de desenvolver esta doença”, conclui o Dr. Giulianno.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)


sábado, 24 de maio de 2025

Jovens estão consumindo álcool cada vez mais cedo

Band
De acordo com estudo, muitos começam antes mesmo dos 14 anos.
Uma pesquisa feita pela Organização Pan-americana de Saúde em 35 países revelou que os jovens - incluindo os brasileiros - estão consumindo mais bebidas alcoólicas e cada vez mais cedo. De acordo com o estudo, muitos começam antes mesmo dos 14 anos. Em um corpo jovem, em formação, a sobrecarga de álcool leva a danos permanentes. Outros só serão sentidos lá na frente.
A pesquisa também demonstrou que argentinos, chilenos e uruguaios estão na frente do Brasil quando o assunto é consumo de álcool. A média de consumo nocivo subiu no continente: de 17,9 para 29,4% entre os homens e de 4,6% para 13% entre as mulheres.
Há pouco mais de um ano, Manuel sente um dos mais dolorosos efeitos colaterais do álcool: a perda de um filho. Gabriel morreu em maio do ano passado, aos 18 anos, na saída de uma festa. Ele foi atropelado por um motorista bêbado, praticamente da mesma idade.
Em 2012, ano em que a pesquisa foi finalizada, o álcool provocou uma morte a cada 100 segundos no continente. No mesmo período, a bebida contribuiu para mais de 300 mil óbitos.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)