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sábado, 7 de junho de 2025

Dia de Santo Antônio / 13 de Junho

Cuidado com os falsos líderes comunitários


Os agentes governamentais do município, do estado e o federal, são especialistas em (pelo menos tentar) destruir o espírito comunitário.
Claro que o verdadeiro espírito comunitário nunca será abatido por estes, mas até a comunidade ter a certeza de que está tratando com alguém que tenha o verdadeiro espírito comunitário, muitos prejuízos já foram causados.
O problema que tão nocivos quantos os agentes governamentais, são os falsos líderes comunitários. O que impera pelas comunidades são os “falsos” líderes comunitários que são nascidos e criados dentro das próprias comunidades e que acabam se apresentando com todas as características do verdadeiro líder comunitário, levando no bico a comunidade inteira.
O falso líder comunitário é um grande oportunista que usa a sua própria comunidade na tentativa de se destacar e conseguir novas oportunidades e quando isso acontece, ele simplesmente abandona a sua gente e até se muda de bairro ou cidade.
Ora, o verdadeiro líder comunitário vem sempre a reboque de sua comunidade. Em primeiro lugar ele abre mão da fama, do poder e do dinheiro e trabalha 24 horas por dia para o desenvolvimento de sua comunidade em todos os setores.
Eu já disse: você pode ser um verdadeiro líder comunitário e não ser, por exemplo, presidente de uma associação de moradores. Nem todo presidente de associação de moradores é necessariamente um líder comunitário e nem sempre o verdadeiro líder comunitário é um presidente de uma associação de moradores.
O falso líder é uma espécie de câncer que precisa ser eliminado de todas as comunidades, caso contrário nada vai adiante.
Pense nisso e observe em sua comunidade se você tem ou não tem um verdadeiro líder comunitário em ação.
Livre-se (se for o caso) o mais depressa possível desses oportunistas de ocasião que se apresentam como líderes comunitários.
Livre-se desses que apoiam candidatos, desses que lançam suas próprias candidaturas.
Livre-se desses que usam a comunidade em benefício próprio, o falso líder comunitário é uma espécie (piorada) de Judas.
Cuidado! Pense nisso!

sábado, 31 de maio de 2025

Consumo de tabaco e álcool é um dos fatores de risco para o câncer de boca

Tribuna da Bahia
Campanha Julho Verde conscientiza sobre a importância da prevenção do câncer de cabeça e pescoço, quinta neoplasia mais comum no mundo.

Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) revelam que o hábito de beber e fumar aumenta em até 20 vezes a chance de uma pessoa desenvolver algum tipo de câncer de cabeça e pescoço.

Tumores nessa região correspondem a 3% de todos os tipos de câncer. Os de cavidade oral, que incluem lábios, língua, assoalho de boca, céu da boca, orofaringe como amígdalas, e de laringe são os tumores mais comuns.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, as estimativas de 2014, que também são válidas para o ano de 2015, apontam a ocorrência de 11.280 novos casos de câncer da cavidade oral em homens e 4.010 em mulheres.

Além do tabagismo e o álcool, outros fatores estão associados mais fortemente ao aparecimento do câncer de boca, como a infecção por HPV (subtipo 16 principal) e exposição solar (para o câncer no lábio).

Há também os fatores de baixo risco, dentre os quais estão a dieta pobre em frutas e vegetais, má higiene oral, próteses mal ajustadas ou adaptadas, genéticos e outros aspectos em associação que determinam uma queda na imunidade do hospedeiro, levando ao aparecimento do tumor.

Os sintomas do câncer de boca, às vezes, são nítidos, como feridas com ardor na boca, e às vezes não, sendo indolores no início, como uma ferida que não cicatriza e não dói.

De acordo com o Dr. Giulianno Molina de Melo, Cirurgião de Cabeça e Pescoço da Beneficência Portuguesa de São Paulo, entre as lesões suspeitas estão a ferida na boca que não cicatriza em duas semanas; os nódulos persistentes no pescoço e em mucosa da bochecha, lábio, assoalho de boca e língua; as manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, indolores ou com leve ardor local em mucosa da boca; os dentes que apresentam amolecimento sem causa aparente; o inchaço na gengiva que dificulta uso de prótese; a dificuldade para engolir, falar, mastigar; mau hálito e perda de peso. 

“Apesar de quase 90% das lesões malignas de boca estarem localizadas na língua, assoalho, mucosa jugal e palato, ou seja, de fácil suspeita e reconhecimento, ainda diagnosticamos pacientes, em sua maioria, em estádios avançados, o que dificulta muito o tratamento, levando a cirurgias complexas, prolongadas, envolvendo reconstruções para a reabilitação mais adequada e invariavelmente seguidas de radioterapia e quimioterapia, apresentando-se até o momento com índices mais baixos de sobrevida”, explica Dr. Giulianno.

No Brasil, cerca de 70% dos casos ainda apresentam-se em estádios avançados: III e IV, onde as chances de cura ou controle são menores, porém podem ser atingíveis. Já os casos iniciais I e II possuem alta chance de cura/controle.

Os dados demográficos preocupam e se este ritmo continuar, a incidência do câncer de boca, no Brasil, tenderá a aumentar, ultrapassando outras doenças. Com isto os gastos em saúde como um todo também aumentarão.

Hoje ocupa a quinta posição entre os homens e a sexta entre as mulheres. Segundo o cirurgião, a prevenção de fatores de risco ainda é a medida mais simples e eficaz para evitar o aparecimento desses tumores.

“A recomendação médica, portanto, é a de cessar o consumo de tabaco e álcool, pois associados e com a presença dos outros fatores já descritos aumenta-se muito a possibilidade de desenvolver esta doença”, conclui o Dr. Giulianno.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)


sábado, 24 de maio de 2025

Jovens estão consumindo álcool cada vez mais cedo

Band
De acordo com estudo, muitos começam antes mesmo dos 14 anos.
Uma pesquisa feita pela Organização Pan-americana de Saúde em 35 países revelou que os jovens - incluindo os brasileiros - estão consumindo mais bebidas alcoólicas e cada vez mais cedo. De acordo com o estudo, muitos começam antes mesmo dos 14 anos. Em um corpo jovem, em formação, a sobrecarga de álcool leva a danos permanentes. Outros só serão sentidos lá na frente.
A pesquisa também demonstrou que argentinos, chilenos e uruguaios estão na frente do Brasil quando o assunto é consumo de álcool. A média de consumo nocivo subiu no continente: de 17,9 para 29,4% entre os homens e de 4,6% para 13% entre as mulheres.
Há pouco mais de um ano, Manuel sente um dos mais dolorosos efeitos colaterais do álcool: a perda de um filho. Gabriel morreu em maio do ano passado, aos 18 anos, na saída de uma festa. Ele foi atropelado por um motorista bêbado, praticamente da mesma idade.
Em 2012, ano em que a pesquisa foi finalizada, o álcool provocou uma morte a cada 100 segundos no continente. No mesmo período, a bebida contribuiu para mais de 300 mil óbitos.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas) 


sábado, 17 de maio de 2025

Jovens passam 3 meses na cadeia por vender brigadeiro de maconha no Rio



Jornal Folha de S. Paulo - LUCAS VETTORAZZO DO RIO

Uma lata de leite, achocolatado em pó, manteiga e um ingrediente não encontrado na confecção tradicional de brigadeiro: maconha. Foi por causa dessa receita que três jovens cariocas passaram três meses na cadeia por tráfico de drogas no Rio.
Emily de Souza Lopes da Silva, 23, Dennis da Costa Correa, 24, e Amilton Sérgio de Lima Costa, 28, foram presos em flagrante na Lapa, bairro boêmio do centro, em junho do ano passado.
Com eles foram encontradas, segundo o boletim de ocorrência, 64 unidades de "brigadeiros mágicos", como indicava a placa que eles traziam consigo, além de 3,2 gramas de maconha prensada dentro de um saquinho transparente e R$ 829. Também foram achados três "cigarros artesanais confeccionados com papel branco fino" -um deles com "marcas de combustão".
O trio de fato vendia brigadeiros de maconha há seis meses, contando com a legislação menos restritiva aos usuários. Apesar de ser crime, o porte de drogas para consumo pessoal não é punido com prisão.
"Fomos vender de onda porque queríamos fazer um dinheiro extra. Não era a nossa profissão. A gente levava para os locais onde gostava de sair. Vendíamos bem", disse Emily à Folha. "Eu não sou ingênua, sabia que era errado, mas não imaginava que iria para a cadeia por isso."
O comércio de doces com maconha é comum no Rio. Brigadeiros, cookies, bombons, palhas italianas e até alfajores são vendidos em praças e festas ao ar livre. Os vendedores são geralmente estudantes como Emily. Devido à temporada na prisão, ela perdeu a matrícula na faculdade de filosofia da UniRio, por exceder o limite de faltas sem apresentar justificativa em tempo hábil.

PRISÃO

Detidos na madrugada de um sábado, às 3h, Emily, Dennis e Amilton foram inicialmente autuados por "venda de produto impróprio para o consumo". Contudo, foram mantidos na delegacia por nove horas, período no qual, segundo Emily, não puderam fazer telefonemas. Depois que a perícia confirmou a presença de maconha nos brigadeiros, os jovens passaram, então, a ser indiciados sob acusação de tráfico de drogas.
"Se tivéssemos um advogado, nunca teríamos sido levados para a cadeia. Minha mãe ficou sem notícias minhas e, depois de ir a hospitais e ao IML, foi à delegacia dar parte do meu desaparecimento. Foi quando ela soube que eu tinha sido presa."
O Ministério Público ofereceu denúncia por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Calculou um total de 2,12 quilos de brigadeiro "contendo substâncias entorpecentes cannabis sativa [nome científico da maconha]".
"A quantidade de brigadeiros confeccionados com maconha apreendida, assim como forma de acondicionamento da erva, [...] evidenciam a finalidade de entrega do material entorpecente aos frequentadores da Lapa", diz a denúncia, assinada pelo promotor Rodrigo Hermanson.

CONDENAÇÃO

Depois de três meses e duas audiências, o juiz entendeu que poderiam responder em liberdade. Em janeiro, a Justiça os condenou por tráfico de drogas, com pena prevista de cinco anos em regime fechado.
Por serem réus primários, a punição foi substituída por um ano e oito meses em regime aberto, multa de R$ 1.000 para cada e seis horas semanais de trabalho comunitário. Não recorreram. "Fiquei em uma cela com 50 camas e 70 detentas. Chorava todo dia", diz Emily.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas


sábado, 3 de maio de 2025

Pais devem falar com filhos sobre álcool antes dos 10 anos

Notícias ao Minuto
Estão longe da idade legal para consumir bebidas alcoólicas mas devem ser alertados o quanto antes pelos pais para os perigos que o excesso de álcool provoca.

A Academia Americana de Pediatria apelou aos pais para que falem com os filhos acerca das bebidas alcoólicas e dos perigos consequentes antes que estes completem 10 anos, uma vez que é a partir desta idade e, em média, até aos 13 anos que tendem a ver o álcool como algo aliciante e positivo.

Num relatório publicado na revista Pediatrics, o organismo norte-americano defende a necessidade de evitar o consumo álcool na pré-adolescência e, por isso, salienta a importância de ascrianças até aos 10 anos estarem a par dos perigos que o excesso destas bebidas porta, em especial a nível comportamental e educacional.

Para os investigadores, a exposição a publicidades e à comercialização de bebidas alcoólicas pode levar os jovens pré-adolescentes a cair em tentação ou até mesmo a beber mais álcool, lê-se no site LiveScience.

“Se já estiverem a consumir, a exposição fará com que bebam mais ainda. Portanto, é muito importante começar a falar com as crianças sobre os perigos do álcool tão precocemente”, frisou Lorena Siqueira, professora na Universidade Internacional da Flórida e coautora do artigo publicado na revista científica, que salienta ainda para o facto de 79% dos norte-americanos com 12 anos já consumirem bebidas alcoólicas. 
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Estudantes trocam cigarro diário por maconha, segundo estudo


Terra
Enquanto 5% se identificaram como fumantes pesados, pouco menos de 6% disseram usar maconha todos os dias.
Mais universitários americanos estão tornando o consumo de maconha um hábito, ultrapassando o número daqueles que fumam cigarro, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira (1) pela Universidade de Michigan. As informações são da Fox News .
De acordo com o estudo anual “Monitorando o Futuro”, pouco menos de 6% dos estudantes contatados pelos pesquisadores disseram usar maconha todos os dias ou ter utilizado pelo menos 20 vezes nos últimos 30 dias.
Em contrapartida, 5% dos estudantes se identificaram como fumantes pesados, aqueles que fumam mais de dois maços de cigarro por dia, um grande declínio da taxa de 19% de 1999.
Essas descobertas sugerem que adolescentes e jovens adultos absorveram as informações sobre os riscos do cigarro, porém, cada vez mais optam pela maconha por acharem que ela traz menos riscos, apontou o investigador Lloyd Johnston. “É claro que pelos últimos sete ou oito anos houve um aumento no consumo de maconha entre os estudantes universitários”, disse Johnston. “E isso é um paralelo com o aumento do consumo de maconha entre os estudantes do último ano do ensino médio”.
O Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan tem estudado uma parcela representativa de universitários de todo o território americano sobre seus hábitos de consumo de drogas e bebidas alcoólicas desde 1980.


Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)