Os reis em busca de novos territórios. A consolidação do poder com administração
dos 13 cemitérios públicos no Rio de Janeiro levou os empresários que dominam o
mercado da morte a lançar ofensiva em buscar novas oportunidades de grandes
negócios. E o caminho natural é a Baixada Fluminense, apontado como o segundo
maior centro em potencial do Estado do Rio e onde moram 3,7 milhões de pessoas.
A briga já começou: desde o começo do ano, os grupos Rio Pax e Reviver se
articulam para abocanhar os dois dos principais municípios da Região — Duque de
Caxias e Nova Iguaçu.
Apesar de o convênio não constar no contrato de concessão assinado com a
Prefeitura de Duque de Caxias, basta uma ligação para a administração dos
cemitérios e os atendentes se encarregam de passar a lista de serviços
realizados pela Rio Pax. Parece até que a empresa de Monge é quem manda nos
cemitérios. Alias, o processo de concessão que entregou, em 2011, os quatro
cemitérios públicos da cidade à iniciativa privada, por 25 anos, também é
polêmico.