A antropóloga de família francesa, nascida em Marrocos, e que se apaixonou pelo Brasil e pelo candomblé, Giselle Cossard, morreu na última quinta-feira, 21, aos 92 anos. Ela chegou ao Brasil na década de 60, com o marido diplomata, e se converteu à religião de matriz africana. Depois de iniciada, tornou-se mãe de santo e assumiu o nome africano Omindarewa. Giselle abriu um terreiro em Santa Cruz da Serra, na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Giselle Cossard também escreveu livros sobre o candomblé, apresentados como teses em universidades da França. Em sua juventude na Europa, ela participou da resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial e atuou como espiã. A mãe de santo morreu de câncer. O enterro foi neste sábado, 23, às 16 horas, no Cemitério do Caju, zona norte do Rio.