Existem outros fatores, mas a vaidade é a rainha do atraso em nossos bairros.
Só porque o sujeito edita um jornal (de bairro) acha que está salvando a humanidade.
Por melhor que seja o seu trabalho, por mais sério e honesto que seja o tal editor, a partir do momento, que por pura vaidade, ele passa acreditar que está salvando a humanidade, exigindo reconhecimento dos demais segmentos, cobrando privilégios e se achando a única inteligência, acreditem, isso é pra lá de triste.
Agora imagine essa mesma situação em todos os setores comunitários!
Cada um agindo com esse mesmo pensamento, cada qual se isolando cada vez mais uns dos outros numa guerra sem fim de vaidades e mais vaidades, imaginou?
Pois é exatamente isso que está acontecendo agora.
Cada responsável por cada setor dentro de nossas comunidades pelo simples fato de achar que está salvando o planeta se acha também no direito de se lançar candidato a vereador, deputado, etc., e cobra de suas comunidades que o apoiem porque na cabeça desses (e só na cabeça desses) são merecedores de um voto de confiança para ingressar na política.
Quando pedem voto deixam bem claro que aquele eleitor, por causa dos serviços prestados, tem para com ele (o falso líder comunitário) uma dívida, e o voto é no mínimo um ato de gratidão. Na verdade uma obrigação!