Moradores de bairros da periferia
estão totalmente envolvidos com traficantes e ou com milicianos, direta ou
indiretamente.
Uns são usuários de drogas, outros
tem familiares que são usuários e outros ainda tem parentes e amigos que também
são usuários de drogas.
Baseado nesse quadro, notamos uma
cumplicidade, uma omissão o que acaba resultando numa submissão a traficantes,
ou a milicianos que atuam conforme os interesses do Estado.
Aqueles que não estão envolvidos com
drogas acabam sendo subordinados a milicianos no fornecimento de água, gás,
transporte, imóveis, segurança e outras coisas mais.
O noticiário tem dado conta (de
maneira ainda superficial) do crescimento dessa situação quem vem sufocando o
país.
Essa situação não é comum apenas no
Estado do Rio de Janeiro e sim em grande parte do Brasil.
O que nós precisamos fazer agora e
pensar e repensar nossas vidas. Não podemos ficar subordinados a traficantes e
milicianos sem o mínimo direito de ir e vir em nossas próprias ruas cheias de
barricadas e muita gente armada.
Não podemos admitir tantas
facilidades para esses usuários de drogas que tem toda a proteção legal
enquanto famílias inteiras acabam se tornando prisioneiros em suas casas,
homens, mulheres, crianças, servindo de escudo para proteger traficantes e
milicianos aparando tudo o que é bala perdida e virando dados nas estatísticas.
A situação é muito séria. Do jeito
que a coisa vai muito em breve, definitivamente, não teremos mais a que
recorrer.
Nossas comunidades carecem de líderes
comunitários; na política todos estão pensando apenas em se servir e não em
servir a população, o mesmo no Governo Estadual e no Governo Federal.
É hora sim de pensarmos seriamente no
nosso atual quadro social antes que seja tarde demais.