Não bastam simplesmente ações de uma autoridade política, a sociedade
carece de muito mais. Por exemplo: na educação.
Para que serve uma autoridade política na educação?
Pra nada. A educação precisa de uma autoridade educacional.
Para que serve uma autoridade política na saúde?
Pra nada. A saúde precisa de uma autoridade em saúde.
Para que serve uma autoridade política na cultura?
Para absolutamente nada. A cultura precisa de uma autoridade cultural.
A sociedade carece de autoridades nos seus mais diversos setores e não de
uma (única) autoridade política ditando o que não é de sua competência.
O resultado é que a nossa juventude, nossas crianças, hoje, estão à
deriva sem referencias na política, no esporte, na cultura, na educação,
religião, na saúde, etc.
Quando me refiro a referências, me refiro a referências positivas; referências
que tenham como foco principal a seriedade, honestidade e o conhecimento de
causa.
Nossa juventude precisa de referências positivas que estimulem o respeito
à família, ao saber, ao trabalho, aos valores morais e a ética.
Nossas comunidades (mais um exemplo) não precisam da autoridade política.
Por sinal, o agente governamental tem se mostrado (historicamente) um elemento
nocivo as comunidades. Nossas comunidades precisam mesmo é de “uma autoridade
comunitária”. E uma autoridade comunitária não pode ter vínculo com nenhuma
autoridade política.
Vivemos uma verdadeira guerra – de um lado a classe política com as suas
forças armadas, a polícia, a milícia, o tráfico de drogas e mais uma penca de igrejas,
ONGs, associações, fundações, isso tudo respaldado pelo legislativo e o judiciário
que ainda conta com o apoio luxuoso da grande mídia – e do outro lado, com a
cara e a coragem, o povo.
Em breve voltarei ao assunto!