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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Gostaria de entender essa posição do comércio em relação às vendas


Acompanho há muitos anos a movimentação comercial e percebo que aquela vontade de vender, crescer, aquelas atitudes ousadas em prol do crescimento das vendas hoje são tímidas e a coisa parece contagiante.
Quando uma loja é inaugurada, durante pelo menos uma semana, o consumidor nota certa movimentação de anúncios e até promoção de alguns itens. Mas, quando você menos espera aquela novidade começa a comungar na mesma hóstia dos demais: silêncio, sem promoções, sem garra para conquistar a freguesia.
O sujeito abre uma loja e acha que pelo simples fato de ter aberto uma loja comercial pensa que “quem quiser comprar que compre e se não quiser comprar que se dane”.
A maioria das lojas comerciais não promove sua marca e nem anunciam promoções. Não se enfeitam de acordo com a época e prestam um péssimo serviço de atendimento.
Vejam: o atendimento é tudo dentro de um estabelecimento comercial; preparar a loja de acordo com a época é fundamental para incrementar as vendas; fazer propaganda seja em jornal, rádio, TV, carro de som, prospectos, faixas espalhadas pelo bairro, montar um site ou um blog e etc., faz parte dos fundamentos do pequeno e do médio comerciante. Se o comerciante deixa a desejar nos fundamentos que norteiam o seu ramo, estará fadado ao fracasso e quem perde com isso? Todos os envolvidos direta ou indiretamente!
Eu sempre digo que o pequeno e o médio comerciante são geradores de empregos, renda e dão um caráter de civilidade onde se estabelecem.
E tem mais: horário de abertura e fechamento; arrumação das mercadorias, higiene das lojas e de seus atendentes, tudo isso é falho no comércio e a clientela reage negativamente. Mas, mesmo sabendo disso tudo, a maioria das lojas comerciais continua negligenciando os seus fundamentos. A impressão é que elas estão trabalhando para espantar a clientela.
E para encerrar: a maioria das lojas comerciais não assina a carteira de trabalho de seus funcionários, não deposita o fundo de garantia, não comprova a procedência de seus artigos e não emite nota fiscal.
E agora? O que é que eu vou dizer lá em casa?