Eu vejo com muita simpatia a profissão de artista. Eu sonhava em ser artista. Se houvesse uma simpatia que eu pudesse fazer para me transformar num grande arista, minha nossa! Seria maravilhoso! Gosto do Bem Jor quando saúda a simpatia: Salve simpatia!
Se bem que tem artista por aí precisando mesmo é de uma simpatia para se tornar simpático. Nem todos os artistas são simpáticos.
Na verdade o que eu não vejo com muita simpatia são as simpatias. Se elas funcionassem mesmo...
Simpatia não é a mesma coisa que beleza, embora seja uma beleza ser bonito e simpático. Seria juntar a fome com a vontade de comer (não sei por que eu não acho esse dito popular muito simpático).
Por ironia do destino, eu que sonhava ser artista (e um artista simpático) acabei me tornando uma pessoa antipática porque sempre trabalhei tentando fazer a coisa certa. Sempre trabalhei tentando de todas as formas seguir as regras, ler as bulas, observar os estatutos, cumprir as leis e pagar os meus impostos como todo e qualquer bom cidadão. Procurei (e procuro) andar no que eu chamo de “caminho da verdade”. Infelizmente acabei descobrindo que para o atual sistema em que vivo não existe nada mais antipático. E justo eu que sonhava em ser um artista (e um artista simpático).
Ser simpático e agradável implica necessariamente em ver ouvir e calar. Sou simpático quando olho e não vejo as mazelas os desmandos a deseducação o desserviço.
Sou simpático quando escuto e não ouço as baixarias dos políticos ou da programação da televisão ou das “músicas” que tocam nas rádios e outras aberrações pelas ruas. Sou simpático quando consinto com certos conceitos de modernidade que ditam, por exemplo, que vale tudo para se alcançar certo objetivo.
Sou simpático quando pego a ética e a moral e mando as favas. Sou simpático quando dou o meu jeitinho.
Sou simpático quando promovo ou apoio essa inversão de valores. Sou simpático se não for muito inteligente, culto e principalmente se não tiver bom gosto. Sou simpático a partir do momento que passe a desvalorizar o ser humano a começar (evidentemente) por mim.
Perdoe-me Bem Jor, mas vou saudar a antipatia.
Salve antipatia!
Prefiro saudar a todos os antipáticos que botam a boca no trombone, que não se calam diante das injustiças e trabalham por um mundo melhor.
Salve antipatia!
Salve todos os antipáticos que primam pela família pelos bons hábitos e pelos bons costumes.
Salve antipatia!
Salve os antipáticos trabalhadores que com seus salários miseráveis tentam levar uma vida digna e honrada.
Salve antipatia!
E saúdo todos os antipáticos que entendem que só através da educação faremos uma grande nação. Saúdo principalmente aquele antipático que disse: “todo país que se propõe fazer da educação um meio de comércio não se pode esperar nada dele”.
Tem é gente por aí precisando mesmo é de uma simpatia para se tornar simpático. O que eu não vejo com muita simpatia são as simpatias. Se elas funcionassem mesmo...
Salve antipatia!
Se bem que tem artista por aí precisando mesmo é de uma simpatia para se tornar simpático. Nem todos os artistas são simpáticos.
Na verdade o que eu não vejo com muita simpatia são as simpatias. Se elas funcionassem mesmo...
Simpatia não é a mesma coisa que beleza, embora seja uma beleza ser bonito e simpático. Seria juntar a fome com a vontade de comer (não sei por que eu não acho esse dito popular muito simpático).
Por ironia do destino, eu que sonhava ser artista (e um artista simpático) acabei me tornando uma pessoa antipática porque sempre trabalhei tentando fazer a coisa certa. Sempre trabalhei tentando de todas as formas seguir as regras, ler as bulas, observar os estatutos, cumprir as leis e pagar os meus impostos como todo e qualquer bom cidadão. Procurei (e procuro) andar no que eu chamo de “caminho da verdade”. Infelizmente acabei descobrindo que para o atual sistema em que vivo não existe nada mais antipático. E justo eu que sonhava em ser um artista (e um artista simpático).
Ser simpático e agradável implica necessariamente em ver ouvir e calar. Sou simpático quando olho e não vejo as mazelas os desmandos a deseducação o desserviço.
Sou simpático quando escuto e não ouço as baixarias dos políticos ou da programação da televisão ou das “músicas” que tocam nas rádios e outras aberrações pelas ruas. Sou simpático quando consinto com certos conceitos de modernidade que ditam, por exemplo, que vale tudo para se alcançar certo objetivo.
Sou simpático quando pego a ética e a moral e mando as favas. Sou simpático quando dou o meu jeitinho.
Sou simpático quando promovo ou apoio essa inversão de valores. Sou simpático se não for muito inteligente, culto e principalmente se não tiver bom gosto. Sou simpático a partir do momento que passe a desvalorizar o ser humano a começar (evidentemente) por mim.
Perdoe-me Bem Jor, mas vou saudar a antipatia.
Salve antipatia!
Prefiro saudar a todos os antipáticos que botam a boca no trombone, que não se calam diante das injustiças e trabalham por um mundo melhor.
Salve antipatia!
Salve todos os antipáticos que primam pela família pelos bons hábitos e pelos bons costumes.
Salve antipatia!
Salve os antipáticos trabalhadores que com seus salários miseráveis tentam levar uma vida digna e honrada.
Salve antipatia!
E saúdo todos os antipáticos que entendem que só através da educação faremos uma grande nação. Saúdo principalmente aquele antipático que disse: “todo país que se propõe fazer da educação um meio de comércio não se pode esperar nada dele”.
Tem é gente por aí precisando mesmo é de uma simpatia para se tornar simpático. O que eu não vejo com muita simpatia são as simpatias. Se elas funcionassem mesmo...
Salve antipatia!