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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

O Agente Comunitário e o Agente Governamental

A classe política, como de hábito, procura sempre cavar a sepultura do povo, mas nunca deixa de aparecer para dar o seu último adeus.
Se apossam de ações comunitárias, que deveriam ser desenvolvidas pelos agentes comunitários, implantam seu programas, seus projetos e a população, queira ou não queira, tem que se submeter, caso contrário vai ficar pelo meio do caminho.
Ninguém melhor para conhecer as necessidades de uma coletividade que o agente comunitário.
O agente comunitário, quando não impedido pelo agente governamental, consegue fazer a sua comunidade avançar respeitando suas crenças, histórias, tradições, não deixando de acoplar o que há de mais moderno em termos de tecnologia.
O receio do agente governamental, nesse caso, é que todas as atenções estarão voltadas para aquele que não tem a menor pretensão a um cargo público. O verdadeiro agente comunitário não se lança e nem apoia nenhuma candidatura. A correta atuação do agente comunitário prova na prática a desnecessidade do agente governamental, a não ser apenas para dar um apoio logístico.
A correta ação do agente comunitário acaba promovendo a liberdade, conhecimento de causa, honestidade e seriedade de sua comunidade. Isso é contrário aos desejos do agente governamental que espera provocar uma total dependência de todos, sem liberdade e principalmente sem o devido conhecimento de causa.
A coisa acaba se transformando numa guerra onde o agente comunitário sempre acaba em desvantagem, muitos são obrigados a se mudar ou são até mortos.
Uma prova disso tudo é que nenhum agente governamental apresenta qualquer projeto básico de arte e cultura pelas comunidades, não incentiva o hábito da leitura, artes plásticas, teatro, basta olhar para a sua comunidade e me diga onde fica a sua biblioteca comunitário, teatro, cinema? Não existem! E os cursos básicos? Também não existem!
Ainda volto a tocar no tema, aguardem!